Seja com febre ou uma simples dor de garganta, a Covid-19 pode se manifestar de diferentes formas. É que, além de cada organismo reagir de uma maneira à infecção, as mutações pelas quais o vírus já passou tornam determinadas reações mais comuns ou mais raras.
No início da pandemia, um dos principais sintomas descritos era a perda do olfato e paladar, que poderia durar semanas, meses e, em alguns casos, seriam até irreversíveis. Agora, com a predominância da variante Ômicron no Brasil, é mais provável que pessoas infectadas sintam a garganta arranhando e dores no corpo.
Como a variante Ômicron tem altas taxas de transmissão e seus sintomas são parecidos com os de várias outras doenças – de resfriado à dengue –, é importante estar atento a qualquer alteração na sua saúde. Confira as queixas mais comuns associadas às principais variantes da Covid-19:
Ômicron
Cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta.
Delta
Coriza, dor de cabeça, espirros, dor de garganta, tosse persistente e febre.
Gama
Febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga.
Beta
Febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga.
Alfa
Perda ou alteração do olfato, perda ou alteração do paladar, febre, tosse persistente, calafrios, perda de apetite e dores musculares.
SARS-CoV-2 (vírus original)
Febre, tosse seca, cansaço e perda do paladar e/ou do olfato.
Casos de Covid-19 subiram mais de 600%
O Brasil enfrenta, neste início de 2022, uma alta nos casos de Covid-19. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) fez uma pesquisa entre seus associados e registrou um aumento médio de 655% no período de dezembro de 2021 até o dia 5 de janeiro. O número foi divulgado junto com orientações importantes para a população sobre quando é preciso procurar um hospital.
(Fontes: Instituto Butantan e Hospital Moinhos de Vento)