Pulseiras e relógios inteligentes podem ser importantes aliados nos cuidados com a saúde

Os chamados de wearables (“vestíveis”, em tradução livre), equipamentos tecnológicos como relógios e pulseiras inteligentes, permitem monitorar fatores importantes para a nossa saúde, desde frequência cardíaca, pressão sanguínea, oxigenação do sangue, número de passos dados e até mesmo a qualidade do sono.

Os dados coletados por esse tipo de equipamento não substituem um acompanhamento médico, mas ajudam profissionais de saúde a entender o estado clínico do paciente de forma mais abrangente. Isso contribui para uma orientação médica mais específica de cada caso. Além de incentivar o autocuidado, as informações dos wearables também ajudam a otimizar os atendimentos por telemedicina.

O número de adeptos dessa tecnologia no Brasil tem crescido ano a ano. Só no primeiro trimestre de 2021, os brasileiros compraram mais de 615 mil unidades de smartwatches e fitbands (como são conhecidas as pulseiras inteligentes), apontou a pesquisa IDC Tracker Brazil Wearables, da IDC Brasil. O número é 28% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior.

Estudo

Uma iniciativa recentemente anunciada é o lançamento do Einstein Pulse, um aplicativo que distribui conteúdo sobre saúde e bem-estar aos usuários de smartwatches. Parceria da Samsung e da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein – responsável pelo Hospital Israelita Albert Einstein, a novidade pretende identificar como a tecnologia contribui para mudanças no estilo de vida e, consequentemente, para a prevenção de doenças.

Os dados do app vão alimentar um estudo coordenado pela pesquisadora Vanessa Teich, superintendente de Economia da Saúde do Einstein, e deverá contar com pelo menos 2 mil participantes e cerca de 24 meses de duração.

“Podemos ajudar pacientes no autocuidado da saúde e obter informações capazes de auxiliar no diagnóstico e tratamento médico. Por meio dessa ferramenta digital, buscamos não só melhorar a experiência do paciente, como reduzir custos evitáveis para o sistema de saúde”, afirma Teich.

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