Quando falamos em hanseníase pode até soar como algo desconhecido, mas esta é a doença popularmente conhecida como “lepra” – termo pejorativo usado para se referir à doença causada pela bactéria Micobacterium leprae (M.leprae), tão temida no passado.
Atualmente não há mais espaço para medo ou preconceito: a doença é fácil de se identificar, tem tratamento e cura – e quanto antes for feito o diagnóstico, menor o risco de transmissão, complicações e sequelas. Por isso, o acesso à informação é tão fundamental.
O que é hanseníase e quais os sintomas?
A hanseníase é uma doença infecciosa, que atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, como mãos e pés. A transmissão é pelas vias respiratórias, como ao falar, espirrar ou tossir, mas a boa notícia é que o paciente deixa de transmitir a hanseníase quando começa o tratamento medicamentoso, distribuído gratuitamente no sistema público de saúde no Brasil. Ou seja: quanto antes buscar ajuda médica, melhor para todos.
Quando uma pessoa entra em contato com o vírus, pode levar um bom tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, que são:
- Uma ou mais manchas na pele, que podem ter cores diferentes – esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas;
- Perda de sensibilidade no local da mancha, ressecamento e queda de pelos no local;
- Dor, sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e pernas;
- Caroços no corpo, avermelhados e dolorosos;
- Diminuição da força muscular das mãos, pés ou no rosto.
De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (2022), em 2020 foram reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS) 127.396 casos novos da doença. Desses, quase 18 mil foram notificados no Brasil, o que corresponde a mais de 93% dos novos casos em todo o continente das Américas. Hoje, ocupamos o segundo lugar em número de casos no mundo, por isso é tão importante falarmos sobre prevenção.
Saiba mais no site do Ministério da Saúde: