Covid-19: tire suas dúvidas sobre a vacina bivalente

A vacinação de reforço com a vacina bivalente da Pfizer, que protege contra a cepa original da Covid-19 e também contra a variante ômicron, já começou. Nessa primeira fase do calendário, a vacinação será gradativa, destinada aos chamados grupos prioritários, como idosos e gestantes.

“Quem não está no grupo prioritário deve terminar seu esquema vacinal com a monovalente, já que essas vacinas continuam evitando a doença grave e os óbitos”, enfatiza a infectologista Emy Akiyama Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein. Os modelos monovalentes são aqueles que já estavam disponíveis, com os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca, Janssen e CoronaVac.

Veja, abaixo, perguntas e respostas sobre a vacinação bivalente contra Covid-19:

  • Qual é o diferencial da vacina bivalente?

Além de proteger contra a cepa original da Covid-19, a vacina bivalente, da Pfizer, é uma dose de reforço que também protege contra a variante ômicron e suas sub variantes.

  • A vacina bivalente é uma nova composição ou é uma atualização da que já existe?

A atualização de vacinas é comum na ciência e, no caso da vacina bivalente contra Covid-19, ela foi atualizada para abranger mais variantes.

  • Então a vacina normal não faz mais efeito?

A atualização da vacina não invalida o chamado imunizante monovalente, que é este disponível que conhecemos até agora. A vacinação aplicada até agora, contra o vírus original (Sars-CoV-2), segue como forte proteção contra casos mais graves e internação por Covid-19.

  • A vacina bivalente tem efeitos colaterais?

O informe técnico do Ministério da Saúde afirma que o imunizante da Pfizer mostrou-se seguro e que os efeitos adversos mais comuns são dor de cabeça, dor muscular, febre, dor no local da vacina, diarreia e fadiga. Porém, caso você tenha sintomas que estão demorando a passar, procure o seu médico.

  • Quem já pode tomar a vacina bivalente?

É importante ressaltar que essa é uma dose de reforço, então a pessoa já deve ter completado o ciclo primário com pelo menos duas doses das vacinas monovalentes, e há mais de quatro meses.

Por enquanto, estão aptos a se vacinar os grupos prioritários: idosos acima de 60 anos; pessoas que vivem em instituições de longa permanência* e seus trabalhadores; pacientes imunocomprometidos* (aqueles que vivem com HIV, transplantados, portadores de doença renal crônica em hemodiálise, pacientes que passaram por quimio ou radioterapia nos últimos seis meses, portadores de erros inatos da imunidade, entre outros); indígenas, ribeirinhos e quilombolas*.

*A partir de 12 anos.

Veja a previsão para a aplicação da vacina bivalente por grupos prioritários, no calendário divulgado pelo Ministério da Saúde:

Fonte: Vacinação Contra a Covid-19 – Ministério da Saúde (www.gov.br/saude)

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