Cardiopatia congênita pode ser tratada com procedimentos minimamente invasivos

A doença cardíaca chamada de cardiopatia congênita é uma modificação na estrutura do coração do bebê que se desenvolve antes do nascimento. O problema, que é um dos principais fatores de óbito com relação a malformações congênitas, pode afetar também vasos do órgão e atinge uma em cada 100 crianças, de acordo com a American Heart Association.

No entanto, atualmente, a doença pode ser tratada com procedimentos minimamente invasivos. De acordo com Diego Gaia, coordenador de Cardiologia do Hospital Santa Catarina (SP), hoje existem métodos que mudaram a perspectiva sobre a doença. “O tratamento é muito menos agressivo. É praticamente indolor, feito com incisão mínima e precisão muito maior. Algumas das doenças que também podem ser tratadas são a Comunicação interatrial (CIA), Comunicação interventricular (CIV) e Forame Oval Patente (FOP)”, relata o médico.

Como o procedimento é minucioso, requer uma infraestrutura adequada. O médico ressalta que o ambiente capacitado e equipamentos de alta tecnologia são fundamentais para realizar o tratamento. “Este tipo de tratamento requer uma infraestrutura moderna e de alta tecnologia. O coração é um órgão vital que não pode ficar sujeito a falhas de nenhuma natureza”, completa o especialista.

A cardiopatia congênita é, geralmente, constatada logo após o nascimento com os exames de rotina ou até durante a gravidez. No momento que se descobre que a criança é acometida pelo problema, o acompanhamento com um cardiologista é fundamental para o tratamento.

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