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Tratamento das fraturas do fêmur em pacientes idosos pode ser feito com cirurgia minimamente invasiva

Médicos do Hospital Samaritano operam paciente de 102 anos, que tem alta em apenas quatro dias após intervenção cirúrgica

Com o aumento da expectativa de vida dos idosos e a consequente ampliação no leque de atividades, incluindo a prática de esportes, também está crescendo o número de registros de quedas e fraturas entre esta população.

Dentre os tipos de lesões ocasionadas por quedas, as proximais do fêmur (articulação do quadril) são as mais frequentes e também as mais graves. É comum acontecer em pacientes idosos e mulheres acima dos 60 anos.

Em caso raro, o Hospital Samaritano de São Paulo recebeu uma paciente de 102 com esse tipo de fratura. Sabendo de todas as dificuldades, a equipe médica utilizou uma técnica minimamente invasiva na operação, que significa preservar a cabeça do fêmur e implantar o pino de sustentação.

“Neste novo cenário cirúrgico, conseguimos fazer o procedimento com um corte bem menor. Essa técnica resulta em menos sangramento e menos dor, aumentando a qualidade da cirurgia. Com menos dor, o paciente também toma doses menores de analgésicos”, diz Luiz Fernando Cocco, coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo. Ao todo, a paciente ficou apenas quatro dias no hospital, desde a entrada na UTI à saída com andador. Numa cirurgia tradicional, a internação média é de 13 dias e, em alguns casos, o paciente precisa utilizar cadeira de rodas.

A taxa de mortalidade para esse tipo de lesão consegue ser maior do que o câncer do endométrio e igual ao de mama. “Fraturas dessa importância solicitam cuidados imediatos. Qualquer decisão atrasada pode ser fatal”, avalia o ortopedista.

Prevenção

Mesmo com os avanços no tratamento, a prevenção das fraturas ainda é o melhor caminho, segundo o ortopedista. Para evitar as quedas, que na maior parte das vezes acontece dentro da própria residência, uma dica é seguir o conceito de Casa Segura. Trata-se de uma série de medidas que visam oferecer aos idosos uma ambientação mais adequada e com menos riscos, desde a disposição de móveis até o sistema de iluminação.

Sobre o Hospital Samaritano de São Paulo

Um dos principais centros de excelência em saúde do País, o Hospital Samaritano de São Paulo completa 120 anos de atividades em 2014.

Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos do próprio negócio.

É um hospital especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Transplante, Urologia e Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia, com atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento.  Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 310 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva, além de um Centro Cirúrgico com ¬16 salas para a realização de procedimentos de alta complexidade.

Desde 2004, é certificado pela Joint Commission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

Fonte: Hospital Samaritano – 05.12.2014

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