Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Refluxo atinge 5% da população mundial

Cirurgia tem resultado permanente e alto índice de cura

Problema geralmente citado durante as primeiras fases da vida, o refluxo gástrico também é muito comum entre adultos. De acordo com levantamentos, 45% da população ocidental relata ocorrência de um episódio de sintomas de refluxo por mês e aproximadamente 5% da população mundial sofre diariamente com o problema.

Uma das principais características da doença é mau funcionamento do músculo esfíncter, que separa o esôfago do estômago, que permite o retorno do alimento, líquido e suco gástrico, causando queimação, a sensação de refluxo e outros incômodos.

Diagnóstico e tratamento – Além dos sintomas clássicos, em alguns casos o paciente pode desenvolver dor torácica, pigarro, tosse crônica, rouquidão, asma, sinusite e pneumonia. O diagnóstico da doença é realizado por meio do quadro clínico e de endoscopia, sendo que em alguns casos são necessários outros exames complementares, como pHmetria, para ver a quantidade de ácido que retorna do estômago para o esôfago, e a esofagomanometria, que avalia o funcionamento do esôfago.

“O exame é de extrema importância para a detecção do problema e para avaliar a gravidade do quadro, assim o profissional poderá indicar um tratamento adequado para melhorar a qualidade de vida do paciente e, eventualmente, curá-lo em um prazo mais curto”, diz Paulo Corsi.

Assim como em pacientes que sofrem com azia e gastrite, a alimentação é fator importante para auxiliar no cuidado do refluxo. Alimentos ricos em gordura, bebidas com cafeína, como café, chá, guaraná e refrigerantes em geral devem ser evitados. “Outro fator que ajuda a piorar o quadro de refluxo é o fumo. Pacientes fumantes devem cessar o vício, pois ele é fator agravante na condição do paciente em tratamento”, explica Corsi.

Segundo o especialista do Núcleo de Gastroenterologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Paulo Roberto Corsi, o tratamento cirúrgico para o refluxo apresenta resultado permanente e tem alto índice de cura. A cirurgia é feita por videolaparoscopia e não tem restrição de idade. “O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico e da hérnia de hiato esofágico visa corrigir o defeito do diafragma, quando presente, e reconstituir a função do esfíncter, com o envolvimento do esôfago por uma parte do estômago. É uma cirurgia simples, com anestesia geral, que necessita de apenas um dia de internação apresenta resultados muito bons”, afirma.

Além da cirurgia, o paciente também pode ser tratado com medicamentos para reduzir a produção de ácido pelo estômago e para acelerar a passagem da comida do estômago para o intestino, reduzindo a chance do alimento voltar para o esôfago. “Mesmo com o tratamento medicamentoso, o paciente precisa de um acompanhamento e reavaliar seus hábitos, principalmente alimentares, para conseguir melhores resultados a longo prazo”, conclui Corsi.

Sobre o Hospital Samaritano de São Paulo

Um dos principais centros de excelência em saúde do País, o Hospital Samaritano de São Paulo completa 120 anos de atividades em 2014.

Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos do próprio negócio.

É um hospital especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Urologia e Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia, com atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento.  Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 310 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva, além de um Centro Cirúrgico com ­16 salas para a realização de procedimentos de alta complexidade.

Desde 2004, é certificado pela Joint Commission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

Fonte: Hospital Samaritano – 18.06.2014

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