Durante o Conahp, na tarde desta segunda-feira (16), Monica de Bolle falou sobre a “luz no fim do túnel”; evento segue com programação até sexta-feira (20)
Considerada a maior do século XXI, a pandemia do novo coronavírus abalou as estruturas de todos os setores, , inclusive o econômico. Em um cenário ainda imerso no alto índice de casos pelo mundo, mas já com importantes vitórias, o Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp) trouxe para debate o tema As Consequências Socioeconômicas da pandemia de Covid-19 – Dimensões Nacional e Internacional.
Para essa troca de experiências, a comissão científica do Conahp 2020 convidou André Medici, economista social e da saúde e Consultor Internacional, como moderador, e os palestrantes: Monica de Bolle, economista e diretora do programa de Estudos Latino-Americanos da Johns Hopkins University; e Paulo Chapchap, conselheiro da Anahp e diretor geral do Hospital Sírio-Libanês.
Para contextualizar o tema da palestra, , Monica de Bolle comparou a crise econômico mundial de 2008 com a crise atual, com impactos econômicos, mas que tem início com uma pandemia de saúde pública.. “O quadro de recuperação é mais lento e vai seguir a questão das melhores experiências com a imunização. Não teremos recuperação em “V”, é um momento de otimismo ainda cauteloso”, reforçou.
Trazendo para o debate a perspectiva de sustentabilidade financeira dos hospitais privados, Chapchap falou sobre a extraordinária resiliência do sistema de saúde suplementar brasileiro. “Foi a hora de segurar os caixas, negociar com fornecedores e obter linhas de financiamento. Também começamos a utilizar muito mais a tecnologia de atendimento à distância, com a telemedicina conseguimos mitigar a crise”.
Promovido pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o Conahp 2020 segue com plenárias e temas exclusivos até sexta-feira (20). As inscrições, que neste ano são totalmente gratuitas, estão abertas e podem ser feitas pelo site https://evento.conahp2020.com.br/
