Produtividade da Enfermagem – Modelo de gestão da A.T. Kearney com estudo de caso do Hospital Sírio-Libanês

O Café da Manhã Anahp da última quinta-feira, 26 de novembro, abordou o tema “Produtividade da Enfermagem – Modelo de gestão da A.T. Kearney com estudo de caso do Hospital Sírio-Libanês”. Organizado pela Anahp e pela A.T. Kearney, uma das líderes de mercado em consultoria de gestão estratégica, com conhecimento global e expertise local, o evento contou com a apresentação de Joaquim Cardoso do Rosário, Diretor da prática de saúde da consultoria A.T. Kearney, e Dra. Ivana Lucia Correa Pimentel de Siqueira, Superintendente de Atendimento e Operações do Hospital Sírio-Libanês.

Para os palestrantes, em tempos de recessão as empresas em geral, e em particular os hospitais, devem buscar soluções que gerem a melhoria da produtividade. Nesse sentido, modelos de gestão que façam o balanceamento entre a demanda e a oferta de recursos e, ao mesmo tempo, auxiliem as entidades a controlarem melhor a escala dos colaboradores, podem oferecer aos hospitais melhora de eficiência e de qualidade de vida para seus empregados.

Ivana ressalta que os hospitais estão em constante expansão e que isso implica em novos desafios, como a comunicação. Para ela, é fundamental desenvolver a cultura de excelência em multiplicadores, pessoas capacitadas a transmitir as diretrizes da instituição e a manterem a qualidade assistencial em seus núcleos de atuação.

“A enfermagem representa cerca de 40% dos recursos humanos de um hospital. É uma área eminentemente técnica, mas que cada vez mais ganha atribuições gerenciais”, afirma Ivana.

Joaquim Cardoso enfatizou os benefícios e importância da melhoria de produtividade, como por exemplo, ao estabelecer uma escala para o corpo de enfermagem que diminua a ociosidade, ou utilize de forma mais racional a presença da equipe. 

“É possível melhorar a produtividade dos colaboradores entre 5% a 20%, e a utilização dos ativos entre 5% a 40%. Também conseguimos aumentar a capacidade do hospital entre 10% a 20%, sem investimento adicional em obras ou equipamentos”, disse.

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