Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

OUTUBRO ROSA: diagnóstico precoce é arma mais importante para vencer o câncer de mama

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo, desde início da década de 90, e visa ampliar a conscientização para a prevenção do câncer de mama.
Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
O especialista do Núcleo de Oncologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Auro Del Giglio, destaca que o diagnóstico precoce ainda é a arma mais importante para vencer o câncer de mama. Quando descoberto nos estágios iniciais, as chances de cura chegam a 95%. “A mamografia e o exame clínico das mamas são os métodos indicados para o rastreamento na rotina da atenção integral à saúde da mulher. Outras modalidades, como a ultrassonografia e a ressonância magnética, também podem ser aconselhadas”, diz.
De acordo com o Ministério da Saúde, o exame clínico das mamas deve ser feito em todas as mulheres a partir de 40 anos de idade, anualmente. A mamografia deve ser realizada por mulheres com idade entre 50 e 69 anos, com intervalos máximos de dois anos entre os exames, ou a partir dos 35 anos, para as mulheres que pertencem a grupos de risco.
Dúvidas Comuns:
 
– Todo nódulo de mama é câncer?
Não. É importante que se saiba que até 80% dos tumores palpáveis da mama são devido a alterações benignas do tecido mamário, especialmente em mulheres jovens.
Mas atenção: alguns nódulos e também alguns tipos de calcificações, porém, podem corresponder a processos malignos. Por isso, é importante que sejam feitos os exames preventivos e as mulheres sejam assessoradas por profissionais especializados.

– Eu não tenho casos de câncer de mama na família. Preciso fazer exames?
Sim. Apenas 5 a 10% de todos os casos de câncer de mama estão relacionados à herança de mutações genéticas; portanto, ainda que não existam casos de câncer de mama na sua família, é essencial que se faça o rastreamento.

Fonte: Hospital Samaritano – 02.10.2013
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