Especialista revela detalhes sobre a microtia, problema que afeta a estrutura física do órgão da audição, e orienta para a resolução definitiva do incômodo
Uma orelha menor do que a outra ou a completa ausência de uma delas é como uma anomalia congênita de nome pouco conhecida, a microtia, pode se apresentar no corpo humano. A deformidade, que chega a atingir quatro a cada 10 mil pessoas no mundo, tem solução. De acordo com o cirurgião da equipe de cirurgia craniofacial do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP), Maurício Yoshida, a reconstituição da orelha é a solução indicada.
“O procedimento tem o objetivo de reconstruir a orelha externa em seu aspecto estético, sem qualquer alteração do ponto de vista da função de audição”, analisa. Identificada ainda durante a gestação, a microtia é definida como uma anomalia congênita da orelha externa que varia desde uma anormalidade estrutural leve até sua ausência completa. O problema pode ocorrer como manifestação clínica de uma síndrome.
O médico revela ainda que realiza a técnica a partir de cartilagens de costelas do próprio paciente, sendo esse procedimento realizado em dois tempos cirúrgicos. “Em alguns casos, quando a avaliação pré-operatória indica alto risco de insucesso com cartilagem de costela, considera-se a possibilidade de reabilitação do paciente com prótese”, explica.
A reconstituição é indicada a partir dos dez anos de idade, e o paciente precisa ter uma circunferência torácica mínima de 60 centímetros. Antes, é necessário passar por exames pré-operatórios, que incluem avaliação clínica completa e também da região da orelha a ser reconstruída e da região torácica.
De acordo com Yoshida, o procedimento cirúrgico tem duração aproximada de quatro horas, e o paciente permanece internado por aproximadamente três dias. Depois de três meses, com acompanhamento médico continuo, a criança pode retomar todas as suas atividades. A cirurgia também é recomendada em casos de deformidade adquirida, como traumas e mordidas.
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,4 milhão de exames. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, conquistado pelo quarto ano consecutivo.
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Fonte: Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos – 07.11.2014