– Empresa encerrou o período com 1331 leitos e taxa de ocupação de 70%
– Receita Líquida atingiu R$ 434 milhões, crescimento de 62% em relação ao 2T21;
– EBITDA de R$ 120 milhões (38% maior que o 1T22) e a Margem EBITDA atingiu 27,7%; no primeiro semestre, R$ 213 milhões, 35% a mais que os primeiros seis meses de 2021
– O Lucro Líquido chegou a R$ 62 milhões, crescimento de 17% em relação ao 2T21 e de 16% contra trimestre anterior; no acumulado do ano o resultado atingiu R$ 120 milhões, 47% de aumento
– Inauguração Mater Dei Salvador, aquisição do Hospital EMEC (Região Norte), parceria com IPSEMG também se destacam
A Rede Mater Dei de Saúde (B3: MATD3) anuncia os resultados operacionais referentes ao segundo trimestre de 2022.
Além dos resultados positivos, o período também foi marcado pelo anúncio de aquisição do Hospital EMEC (Feira de Santana – BA), pela inauguração do Mater Dei Salvador (BA) – primeiro projeto greenfield fora de Minas Gerais, a consolidação do hub Centro-Oeste com a aprovação pelo Cade do Hospital Santa Clara em Uberlândia (MG) e pelo reconhecimento a Dr. Henrique Salvador, presidente da Rede como um dos “100 mais influentes da Saúde no Brasil”.
A Rede também evoluiu na parceria com o IPSEMG (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais), fruto da experiência trazida do Hospital Porto Dias (PA) e da cooperação junto ao IASEP (Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará).
No que tange aos atendimentos relacionados à pandemia do COVID-19, foi observada uma redução no segundo trimestre de 2022 em comparação com o início do ano, que sofreu com o impacto da rápida dissipação da variante Ômicron. Sendo assim, a média diária no período de pacientes COVID-19 internados nas unidades da região metropolitana de Belo Horizonte foi de 43, ainda acima do que observado no último trimestre do ano passado – comportamento também foi observado em outras unidades da Companhia.
Para o presidente da Rede Mater Dei de Saúde, Henrique Salvador, os resultados do segundo trimestre estão em consonância com o que foi proposto. “Estamos agindo de acordo com o que propusemos para entregar ao mercado resultados superiores. A compra dos hospitais que fizemos desde o IPO mostram que estamos no caminho certo para crescer nas regiões norte, nordeste e centro-oeste. Tudo de acordo com os valores da Rede Mater Dei e sem deixar de atender ninguém ou fechar momentaneamente algum serviço.”
O executivo ainda destaca a capacidade de gestão e a sinergia entre as operações. “As integrações com estes ativos já adquiridos têm sido realizadas de maneira estruturada e assertiva, aumentando a geração de valor para a Rede Mater Dei. Da abertura de leitos à contratação de pessoas, do planejamento de insumos e suprimentos às melhorias operacionais e implementação de protocolos. Estamos dando a resposta que a comunidade esperava de nós, como referência nacional em saúde.”, finaliza.
A receita líquida da empresa atingiu R$ 434 milhões no segundo trimestre deste ano – um crescimento de 62% contra o mesmo período do ano anterior e de 27% em relação primeiro trimestre de 2022. No primeiro semestre de 2022, a receita líquida somou R$ 777 milhões, superando em 57% se comparada do primeiro semestre de 2021.
O EBITDA totalizou R$ 120 milhões, representando um aumento de 29% em relação ao segundo trimestre do ano passado e 38% em comparação com ao primeiro trimestre de 2022. A margem EBITDA atingiu 27,7%, uma queda de 6,9 pontos percentuais (p.p.) em relação ao segundo trimestre do ano passado e aumento de 2,3 p.p. em relação ao período de janeiro a março deste ano. O acumulado deste ano atingiu R$ 213 milhões, crescimento de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior, com a margem de 27,4%, – 4,4 p.p. abaixo do primeiro semestre de 2021.
Vale destacar que nos períodos comparativos de janeiro a junho do ano passado os números são referentes à Controladora, pois até aquele momento nenhuma das aquisições realizadas nos últimos trimestres estavam concluídas. A consolidação de ativos e a inauguração de Salvador possibilitou que o desempenho do período atingisse o maior EBITDA trimestral da história da Companhia, ainda que acompanhado de alguma perda na rentabilidade que vem sendo recuperada trimestre a trimestre.
O Lucro Líquido do período atingiu R$ 62 milhões, um crescimento de 17% em relação ao segundo trimestre de 2021 e 16% contra o trimestre anterior. A margem líquida atingiu 14,3%, crescimento de 5,5 p.p. na comparação anual e 1,3 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2022. Dessa forma, o lucro para o primeiro semestre deste ano totalizou R$ 120 milhões, aumento de 47% em relação ao mesmo período do ano passado, e atingiu 15,4 % de margem líquida no consolidado do ano, 1,1 p.p. abaixo do ano anterior.
No primeiro trimestre, a Companhia continuou trabalhando para adaptar sua infraestrutura e recursos disponíveis para permitir atender tanto os pacientes COVID-19 quanto os de outras patologias. Em virtude da forte demanda, a Mater Dei operou com uma média de 646 leitos operacionais este trimestre, com uma taxa de ocupação de 74,7%, representando um crescimento de 22,1p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, e 6,6p.p. na comparação ao trimestral.
A receita bruta é composta, principalmente, pela receita proveniente dos serviços de saúde prestados, como internações, cirurgias, oncologia, consultas médicas, exames, entre outros, seja através de operadoras de saúde e autogestões ou de pacientes particulares (out-of-pocket). No segundo trimestre, o volume de pacientes-dia internados no consolidado da Rede Mater Dei aumentou 88% quando comparado com o segundo trimestre do ano passado e 26% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
O ticket médio consolidado do 2T22 aumentou 1,5% quando comparado com o 1T22, atingindo R$ 2,06 milhões por leito utilizado. A composição e variação do ticket é explicada por: (i) mix de hospitais na consolidação dos leitos, (ii) mix de serviços e procedimentos; (iii) portfólio de credenciamentos, e (iv) reajustes das tabelas praticadas. Nas comparações do 2T22 contra 2T21, e, do período de 6M22 contra 6M21, o ticket médio reduziu, respectivamente, 14% e 13%, principalmente devido à consolidação dos ativos adquiridos nos últimos trimestres. Estas unidades possuem tickets por leito menores devido às dinâmicas regionais e são oportunidades para a Companhia trabalhar na busca da elevação destes tickets através de sua expertise, conhecimento de mercado e também da oportunidade de aumento de complexidade das especialidades médicas a serem atendidas nesses hospitais com a incorporação na Rede Mater Dei de Saúde.
Levando em consideração o produto das internações e ticket médio no 2T22, a Receita Bruta atingiu R$ 466 milhões, representando um aumento de 61,6% em relação ao 2T21 e de 26,7% com relação ao 1T22. No acumulado dos seis primeiros meses de 2022, a receita bruta somou R$ 834 milhões um crescimento de 56,8% em relação ao mesmo período de 2021. Os crescimentos são explicados principalmente pelas consolidações das unidades adquiridas, sendo que na comparação entre 2T22 e 1T22 houve crescimento na Controladora de 13,0%.
No trimestre, a receita líquida somou R$ 434 milhões, um aumento de 61,5% na comparação anual e de 26,8% ante o 1T22. No semestre, a receita liquida totalizou R$ 777 milhões, um aumento de 56,8% contra o primeiro semestre de 2021.
Para mais informações, acesse a página de Relações com Investidores da Rede Mater Dei: https://ri.materdei.com.br/informacoes-aos-acionistas/central-de-resultados/
Fonte: Rede Mater Dei de Saúde