Quando uma prótese no coração não desempenha de forma esperada a sua função, é o momento de substituí-la. Até pouco tempo atrás, essa intervenção só poderia ser feita com procedimentos cirúrgicos convencionais e a abertura do tórax. Graças a uma alternativa minimamente invasiva e inovadora, chamada valve in valve mitral, os pacientes agora podem garantir a troca com menor risco de complicações agudas.
O método ainda é pouco usado no Brasil e está à disposição dos pacientes do Hospital Edmundo Vasconcelos que oferece a opção por conta de seus benefícios relevantes. Segundo o cardiologista da Instituição, Louis Nakayama Ohe, o valve in valve mitral implica tempo de recuperação menor quando comparado com a cirurgia convencional, pois a opção torna desnecessários procedimentos como abertura do tórax e circulação sanguínea extracorpórea, o que evita complicações agudas e mantém a taxa de sucesso semelhante aos procedimentos cirúrgicos convencionais.
A opção é especialmente indicada para pacientes com risco cirúrgico mais elevado, como idosos e pessoas com comorbidades. “O processo dura em média três horas e é uma opção mais segura para esse público, que exige um cuidado maior. Com ele, conseguimos resultados muito promissores, além de uma ampliação da sobrevida”, conta o cardiologista
Para o procedimento, é preciso estrutura e profissionais capacitados. No Hospital Edmundo Vasconcelos, o paciente conta uma equipe multidisciplinar experiente em procedimentos minimamente invasivos, além de uma equipe de cirurgia cardíaca para situações e cenários de emergência e equipe de hemodinâmica qualificada em procedimentos complexos e inovadores. “Por conta de todo esse aparato, somos uma das poucas Instituições de saúde do país apta a realizar o valve in valve mitral”, complementa Ohe.
Fonte: Hospital Edmundo Vasconcelos