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Lesões musculares no joelho e tornozelo são as mais frequentes em jogadores de futebol

Coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano, Luiz Fernando Cocco, fala sobre os principais problemas destes atletas
Um dos esportes mais populares do mundo, o futebol tem exigido cada vez mais fisicamente de seus atletas que, muitas vezes, trabalham no limite da exaustão. Esse cenário vem propiciando um aumento do número de lesões nos jogadores e afastando-os de competições importantes. Às vésperas do início da Copa do Mundo, craques como o francês Ribéry e o colombiano Falcão García contundiram-se e não jogarão a maior competição de futebol.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo, Luiz Fernando Cocco, as lesões musculares são as mais frequentes em jogadores de futebol, principalmente dos membros inferiores. “No País do futebol, destacamos as lesões como entorses e contusões como sendo as mais comuns. Entre estas, as que mais afetam os jogadores são as lesões dos joelhos e tornozelos”, afirma.
As lesões musculares podem ser evitadas através de um bom condicionamento físico e aeróbico, trabalhando a força muscular adequadamente e mantendo um bom alongamento da musculatura esquelética.
O especialista cita que, entre outras lesões mais frequentes vinculadas ao futebol, destaque também para as lesões do ligamento cruzado anterior, uma estrutura interna do joelho e que serve como estabilizador desta articulação. “Sua insuficiência compromete o desempenho de muitos atletas, fazendo com que na maioria das vezes seu tratamento seja cirúrgico”.
Em caso de tratamento cirúrgico para a lesão no joelho, Cocco cita que já é possível realizar este procedimento de forma minimamente invasiva, através de uma artroscopia. Essa técnica utiliza uma câmera e pinças percutâneas para a reconstrução dos ligamentos rompidos. “Os resultados são muito animadores, fazendo com que a maioria dos atletas retorne ao esporte no mesmo nível físico de competição prévio ao acidente”, ressalta.
Sobre o Hospital Samaritano de São Paulo
Um dos principais centros de excelência em saúde do País, o Hospital Samaritano de São Paulo completa 120 anos de atividades em 2014.
Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos do próprio negócio.
É um hospital especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Urologia e Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia, com atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento.  Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.
O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 310 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva, além de um Centro Cirúrgico com ­16 salas para a realização de procedimentos de alta complexidade.
Desde 2004, é certificado pela Joint Commission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

Fonte: Hospital Samaritano – 10.06.2014
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