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Iniciativas humanizam e qualificam Centro Cirúrgico do Hospital Santa Izabel

Humanização, acolhimento, melhor eficiência da comunicação e ambiente organizado. Estes foram os principais benefícios conquistados no Hospital Santa Izabel (HSI) após a implantação do projeto de gestão visual no Centro Cirúrgico utilizando a metodologia Lean Six Sigma – estratégia adotada pelas empresas para a melhoria da qualidade em todos os seus processos, produtos ou serviços. Mensalmente mais de mil pacientes passam por procedimentos nas salas do Centro, e os impactos sentidos têm feito a diferença não apenas na vida dos pacientes como também na dos familiares e colaboradores.

Uma das melhorias implantadas contemplou a área de transbordo, que foi transformada em uma sala de recepção infantil, com brinquedos, móveis coloridos, televisão, quadro para desenhar e escrever, além de um aquário com peixes bem coloridos. Nesse ambiente a criança é recepcionada pela equipe multidisciplinar e permanece com um dos responsáveis e um profissional da enfermagem até seu encaminhamento para a sala de operação.

Essas melhorias, de acordo com o provedor da Santa Casa da Bahia, Roberto Sá Menezes, refletem a assistência de excelência que é oferecida no Hospital Santa Izabel. “A Santa Casa da Bahia sempre se destacou pelos serviços prestados à população baiana e nós prezamos pela constante inovação, através do investimento permanente na modernização de equipamentos e instalações e capacitação dos colaboradores”, afirma o provedor.

O principal objetivo é fazer com que os pacientes se sintam seguros no momento do procedimento cirúrgico. “Eles passam por diversas interferências em seu estado físico e psíquico devido ao ambiente, pois o centro cirúrgico é desconhecido para a maioria. No momento que eles chegam, percebemos que estão com medo, sob estresse, sentem-se inseguros e apresentam desconfortos que aumentam à medida em que o procedimento anestésico-cirúrgico se aproxima. Por isso a importância de que se sintam acolhidos, num ambiente humanizado, agradável e seguro”, diz a coordenadora de Enfermagem do Centro Cirúrgico, Delzuita Souza.

Ela acrescenta que as crianças se sentem tão acolhidas com esse novo ambiente, que muitas vezes vão caminhando até a sala cirúrgica, conversando com o colaborador, demonstrando tranquilidade e felicidade.

Já na sala de recepção adulta, a estrutura inclui poltronas e televisor, além de ser dividida em masculino e feminino, mantendo a privacidade dos pacientes que aguardam tranquilamente o momento da cirurgia.

A própria sala cirúrgica passou por mudanças. Foram instalados painéis com paisagens de floresta, mar e jardim “e os pacientes chegam a tirar selfie antes do procedimento”, afirma Delzuita. Além disso, seguindo a metodologia 5S, demarcações foram feitas no piso indicando onde devem ficar os equipamentos, deixando o ambiente mais organizado.

Melhoria para todos

A equipe também tem percebido o impacto das iniciativas. O antigo quadro manual que informava a programação de cirurgias do dia foi substituído por um painel eletrônico. No painel é possível ver informações como nome completo do paciente, data de nascimento, tipo de procedimento, convênio, nome do médico, entre outros dados. Além disso, com a nova tecnologia, o médico e demais membros da equipe multidisciplinar podem acompanhar o status do paciente pelo painel: se ele já foi internado, se foi solicitada a transferência ou se já se encontra no centro cirúrgico.

“O objetivo é estender os painéis para os postos de enfermagem das unidades de internação e recepções das UTIs onde as famílias ficam aguardando durante o procedimento. Em fase de finalização, os painéis permitirão aos acompanhantes obter informações mais rápidas sobre o andamento da cirurgia. Se os pacientes estão aguardando na recepção interna do Centro Cirúrgico, se estão sendo operados na sala ou se a cirurgia terminou”, diz a coordenadora de enfermagem.

Na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SPRA) – local destinado a receber o paciente em pós-operatório imediato até que recupere a consciência e tenha seus sinais vitais estáveis – foi instalado um painel para acompanhamento e monitoramento do tempo que os pacientes permanecem nesta sala até sua alta para o quarto. O tempo médio é de uma hora e, após esse período, o painel com as informações do paciente fica em vermelho, alertando a equipe assistencial na intensificação dos cuidados.

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