Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Hospital Aliança recebe juízas e desembargadora do TRT5 para discutir Segurança no Trabalho

Alertar sobre a importância da prevenção de acidentes de trabalho e discutir as principais causas e consequências para o trabalhador e empregadores. Esses foram os objetivos do encontro promovido pelo Hospital Aliança, que reuniu juízes do trabalho e funcionários do hospital.  O evento faz parte da campanha: “ Segurança no Trabalho: uma responsabilidade de todos”. As juízas Ana Cláudia Scavuzzi, Titular da 14ª vara do Trabalho de Salvador; Angélica Ferreira, Titular da 14ª vara do Trabalho de Salvador e a desembargadora Léa Nunes participaram do evento. “Estamos aqui para ajudar, conversar e evitar que acidentes aconteçam. É muito triste ver o seu filho ou família ficar esperando e você não voltar para casa”, alertou a desembargadora que também é Gestora Estadual do Programa Trabalho Seguro. Segundos dados do Anuário estatístico de Acidentes de Trabalho do Ministério da Previdência Social (AEAT) apresentados pelas magistradas, de 2000 a 2008 houve mais acidente de trabalho em hospitais do que na construção civil, setor que historicamente registra a maior quantidade de casos. “Foram 149.700 acidentados em ambiente hospitalar contra 87.000 acidentes com operários”, relata a juíza Angélica Ferreira. No ambiente Hospitalar, a maior quantidade de acidentes ocorre com a utilização de perfurcortantes, 62,38% e os profissionais que mais sofrem acidentes são os auxiliares de enfermagem, 26,47%.

Os números só reforçam a importância do trabalho seguro e a prevenção como melhor aliado na redução dos acidentes de trabalho, como orienta a desembargadora Léa Nunes. “É preciso que o funcionário entenda a necessidade de utilizar os equipamentos de segurança. É um processo de conscientização”. A desembargadora ainda alerta sobre o fator autoconfiança. “Todo acidente de trabalho é previsível. Sendo assim, pode ser evitado e todos devem contribuir para isso. Se você acha que sabe de tudo, uma hora o acidente vai acontecer com você”.

Para a juíza Ana Cláudia, esse é um processo que deve ser alinhado entre funcionários e empregador.  “A empresa deve oferecer e exigir o uso do EPI – Equipamento de Proteção Individual.  O empregado deve entender que o uso do EPI é um dever, uma obrigação. Em um acidente todo mundo perde. O empregado, sua  família, a empresa e a sociedade”, completa.

O Hospital Aliança realiza um trabalho permanente de conscientização e capacitação para a prevenção de acidentes. Atendendo a NR32, o hospital substituiu os perfurocortantes por materiais com dispositivo de segurança.

Fonte: Hospital Aliança – 11.08.2014

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