Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Estresse no trabalho aumenta em até 40% o risco das mulheres sofrerem um infarto

A mudança de hábitos é o primeiro passo para evitar o problema

Estudos apontam que o estresse no trabalho aumenta em até 40% o risco das mulheres sofrerem um infarto e outros problemas do coração. O estresse é composto de um conjunto de reações fisiológicas que, se exageradas em intensidade ou duração, podem levar a um desequilíbrio no organismo. A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação a situações novas.
As exigências do mercado de trabalho e o papel da mulher na sociedade podem gerar estresse. Soma-se ainda a falta de tempo para a prática de exercícios físicos e uma alimentação não balanceada.  Esse cenário pode desencadear um processo patológico – como o infarto, por exemplo.
Outra combinação explosiva para as mulheres é o cigarro e uso de anticoncepcionais. Estudos apontam que, nesses casos,  o risco da mulher sofrer um ataque cardíaco pode ser até 30 vezes maior. A explicação está nos hormônios femininos – estrogênio e progesterona – que protegem as mulheres de doenças como o infarto, mas que têm esse efeito reduzido pelo cigarro.
Segundo o especialista do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Maurício Jordão, a situação se complica ainda mais porque o infarto pode ser silencioso nas mulheres, sem gerar a típica dor no peito e o mal estar – sintomas característicos do infarto nos homens.
“Os sintomas típicos mais conhecidos são dores no peito, que se estendem para o braço esquerdo, e formigamento. No entanto, outros sinais podem indicar o princípio da doença, como dor abdominal, suores frios, palidez, náuseas e vômitos. Em mulheres, a incidência dos sintomas típicos é  menor”, afirma.
Portanto, a mudança de hábitos é o primeiro passo. “Evitar os fatores de risco que podem desencadear o problema é evitar o infarto. Adotar hábitos saudáveis e atividades que combatam o estresse é essencial para chegar à terceira idade com saúde e qualidade de vida”, ressalta o cardiologista.

Principais cuidados
Fazer check-ups periódicos, principalmente acima dos 40 anos, ou se a pessoa faz parte dos grupos de risco;
Evitar alimentos ricos em colesterol e o uso excessivo de sal;
Atenção ao consumo excessivo de álcool;
Abolir o uso de cigarros e drogas;

  • Fazer exercícios físicos sob orientação médica;
  • Adotar hábitos de vida mais saudáveis, para combater o estresse;

  • Incorporar ao dia-a-dia, atividades que ajudem a relaxar ou proporcionem momentos de alegria, como hobbies, passeios etc;
  • Prevenir ou tratar doenças como diabetes, hipertensão e distúrbios relacionados ao colesterol.

    Emergência especializada
    O Hospital Samaritano de São Paulo conta com um serviço de Emergência Cardíaca 24 horas, com cardiologistas à disposição e dedicação exclusiva aos pacientes cardiológicos, não dividindo tempo e atenção com demais casos do Pronto Socorro. Além disso, conta com toda tecnologia necessária para avaliar emergências cardíacas como cateterismo, ecocardiograma com estresse e angiotomografia de coronárias, entre outras.
    O Hospital oferece ainda Unidade de Terapia Intensiva especializada para casos cardiológicos, com toda equipe multiprofissional de enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas treinados para atender este perfil de paciente.

    Fonte: Hospital Samaritano – 02.12.2013
    Compartilhe

    Você também pode gostar: