Doença comum em pessoas acima dos 50 anos, neurologista do Hospital Samaritano de São Paulo alerta para sintomas e a importância do diagnóstico em atendimento especializado
Talvez você já tenha conhecido alguém que teve esquecimento temporário, aquele, quando você esquece o que tinha para fazer, o nome de alguém ou até mesmo um objeto em determinado lugar? Então, ele merece atenção! Comum em pessoas com mais de 50 anos, este problema pode ser o que se chama Amnésia Global Transitória, distúrbio de caráter temporário desencadeado por fator emocional, estresse ou esforço físico. “Não é fator desencadeante de outras doenças, mas precisa de acompanhamento especializado e rápido, já que fatores de perda de memória podem também estar associados à outras doenças. O tempo para o diagnóstico – para descartar outras doenças mais graves -, faz toda diferença”, explica Dr. Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo.
De forma súbita, os sintomas geralmente são a perda da orientação temporal ou espacial, não sabendo mais onde está – ou estava – e o que estava fazendo. Ocorre também um comportamento de perguntas repetitivas, além de geralmente a pessoa esquecer em seguida o que estava fazendo. “Estes comportamentos causam preocupação de familiares e amigos, que os veem como sintomas de doenças mais graves e, que, seguramente também devem ser afastadas antes do diagnóstico confirmando a AGT – Amnésia Global Transitória”, destaca o especialista.
Essa perda de memória, como o próprio nome diz, é temporária e geralmente acontece em um único episódio. Pode durar de uma a 24 horas, “mas logo depois a pessoa volta às atividades normalmente”, completa o especialista.
“A perda de memória também é sintoma de outras doenças neurológicas e, uma rápida e assertiva avaliação faz toda diferença. Por isso, a qualquer sinal deve-se ir imediatamente a um centro de atendimento especializado e se consultar com neurologista”, finaliza Dr. Renato Anghinah.
Sobre o Hospital Samaritano:
Especializado em medicina de alta complexidade, o Hospital Samaritano de São Paulo está há 121 anos em atividade. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos próprios.
Especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Urologia e Ginecologia, o Hospital Samaritano de São Paulo oferece atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.
O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 313 leitos, além de Centro Cirúrgico com salas para realização de procedimentos de alta complexidade e Centros de Medicina Especializada em Pediatria e doenças da Tireoide. Desde 2004, é certificado pela Joint Comission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.
Fonte: Hospital Samaritano – 01.09.2015