Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Encontro discute diferentes aspectos do câncer de pele

No dia 23 de agosto, médicos da região se reuniram em São José dos Campos para uma atualização sobre o Melanoma Cutâneo.

No Sábado, dia 23 de agosto, O IEP do Hospital viValle e o Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) realizaram o curso “Atualização em Melanoma Cutâneo” na Casa do Médico, sede da APM na cidade. O encontro reuniu cerca de 80 profissionais da saúde do Vale do Paraíba e abordou novas opções terapêuticas, prevenção, técnicas cirúrgicas e de diagnóstico e aspectos gerais sobre campanhas de prevenção e conscientização do Câncer de Pele Melanoma.

O delegado regional do GBM, Dr. Erico Pampado Di Santis, dermatologista e organizador do evento, explica a importância do tema. “Os tumores da pele representam 25% de todos os cânceres que afetam o ser humano. Isso significa que um quarto dos cânceres do ser humano está na pele, enquanto os outros três quartos, distribuídos por todo corpo. O Melanoma corresponde a 4% dos cânceres de pele. Esse dado nos diz que é um tumor relativamente menos frequente, porém muito perigoso. O Melanoma é responsável por 75% das mortes ocasionadas por câncer de pele”, explica.

Entre os dados apresentados nas diversas aulas do evento, o crescimento do número de casos chamou a atenção. Na América do Norte, em 2008, foram detectados 62 mil novos casos de Melanoma. Em, 2012, esse número pulou para 76mil. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima para 2015 6 mil novos casos. “Tudo leva a crer que há uma sub notificação de casos de melanoma já que estamos em um país tropical, ensolarado onde a cultura da população é de exposição solar, e a maioria dos Melanomas tem relação com a exposição solar”, questiona Dr. Erico.

Sobre os novos medicamentos utilizados no tratamento do Melanoma em estágios avançados, o panorama é positivo em relação ao resultados, mas  os tratamentos ainda são limitados, extremamente caros e pouco acessíveis. Por isso, a prevenção e a detecção precoce são fundamentais para o sucesso do tratamento. “O diagnóstico tem que ser precoce. Pintas pretas que cresceram, que mudaram de características ou que surgiram em pele sem lesão prévia têm que ser analisadas o quanto antes. O diagnóstico do melanoma não desejado por ninguém, no entanto se surgir deve ser identificado o mais precocemente possível”, explica o dermatologista.

Fonte: Hospital viValle – 29.08.2014

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