Durante o Café da Manhã Anahp desta quinta-feira, 11 de dezembro, executivos da área de tecnologia compartilham o modelo de prontuário eletrônico do paciente baseado no exemplo da Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS).
As inovações tecnológicas associadas à medicina ganham cada vez mais notoriedade no setor. Esses recursos disponíveis no mercado contribuem para a qualidade do atendimento e segurança do paciente, bem como para os processos nas instituições de saúde.
De acordo com Claudio Giulliano Alves da Costa, Diretor-presidente da Folks e-Saúde, no Brasil alguns hospitais já dispõem de soluções em estágio avançado de automação e os resultados são bastante positivos. “Conquistar uma instituição digital não é um processo simples e exige investimento gradual, planejamento, estratégia e avaliação. Além disso, não é possível ter um hospital digital, sem ter uma boa equipe de TI”, comenta.
Paulo César Alves Lima, Gerente de Negócios de Saúde na Hyland Brasil abordou a importância da gestão da informação no ambiente corporativo. “Apenas 20% das informações nas instituições são estruturadas e cerca de 90% das informações não estruturadas também não são gerenciadas de forma adequada. Esse é o nosso grande desafio na automatização das informações”, salienta.
“A TI transforma positivamente o mercado corporativo. Normalmente ouvimos que os custos com TI nos hospitais têm aumentado, mas esse investimento pode reduzir os custos das instituições em até 4%. A dificuldade está em fazer a ponte entre as áreas”, explica Heitor Gotteberg, Gerente de Negócios na Cisco.
“Não podemos gerenciar aquilo que não podemos ver. O objetivo da automação é exatamente dar visibilidade a tudo”, completa Paulo César.
Prontuário eletrônico do paciente – modelo HIMSS
Claudio Giulliano compartilhou com os participantes do evento o modelo de prontuário eletrônico preconizado pela HIMSS, que consiste em oito estágios progressivos para conquistar uma instituição digital.
O palestrante ainda abordou o processo de certificação da HIMSS e citou algumas instituições de saúde que já possuem um processo de automação mais avançado e, inclusive, são certificadas.
Fonte: Anahp – 11.12.2014
