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Einstein é a primeira organização de saúde da América Latina a utilizar tecnologia que minimiza o risco de arritmia ventricular maligna em casos específicos 

Equipamento congela partes do coração com uso de técnica minimamente invasiva

Procedimento amplia para mais de 90% as chances de cura dos pacientes 

Einstein é a primeira organização de saúde da América Latina a utilizar tecnologia que diminuí em mais de 90% as chances de arritmia ventricular maligna em pacientes com prolapso de válvula mitral e disjunção do anel. A tecnologia denominada Cryoice, foi utilizada para combater a doença, que ocorre quando os ventrículos apresentam oscilações ao invés de contraírem corretamente, o que impede o bombeamento de sangue para o corpo. 

Para a realização da intervenção, o médico usa uma pinça longa que congela os circuitos geradores de arritmia (crioablação), o que provoca uma cauterização por meio de baixas temperaturas. O procedimento é feito com o apoio do robô Da Vinci, que ajuda na captação das imagens e viabiliza aplicação exata do equipamento nos pontos certos do coração. Com ele, o especialista não precisa abrir o peito para fazer a cirurgia, reduzindo o risco de sangramento e infecção. A mesma ferramenta também está indicada para o tratamento de outros tipos de arritmia, a exemplo da fibrilação atrial.

Para Marcelo Franken, gerente médico da Cardiologia do Einstein, a iniciativa evidencia o pioneirismo do hospital em proporcionar técnicas mais modernas e que promovem mais benefícios aos pacientes. Ele afirma que “a tecnologia auxilia na melhora do quadro do paciente em um intervalo de tempo menor em comparação a outros métodos e proporciona mais qualidade de vida. Com isso, os pacientes têm um tempo de internação reduzido e podem voltar às atividades cotidianas mais rápido”, diz. 

Robinson Poffo, cirurgião cardíaco do Einstein, reitera que o uso do novo equipamento aliado à robótica garante o tratamento mais assertivo da doença. “O procedimento minimamente invasivo apresenta chance de sucesso acima de 95% na eliminação das arritmias ventriculares malignas”, explica. Além disso, quando este tipo de arritmia está associado a insuficiência mitral, o robô permite o conserto da válvula cardíaca no mesmo procedimento. 

Anteriormente, para tratar casos de fibrilação ventricular maligna, os especialistas utilizavam a radiofrequência, procedimento predominante para tratamento de casos de arritmia, que ocorre por meio da ponta de um cateter aquecido que destrói o tecido onde o problema está localizado. Segundo Poffo, o novo procedimento “representa um avanço significativo para o manejo desses pacientes, já que as chances de eles voltarem a ter arritmias são praticamente nulas”, conclui. 

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), as doenças cardiovasculares causam cerca de 350 mil mortes por ano no Brasil. Os sintomas incluem palpitações, desmaios, tontura, falta de ar e fadiga. Em casos mais graves, pode levar até uma parada cardiorrespiratória. Vale ressaltar que para evitar maiores complicações é fundamental que as pessoas tenham estilo de vida saudável, incluindo atividade física, dieta equilibrada e um sono adequado.

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein

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