Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Dia Mundial da Saúde: “Cada gestação merece ser acompanhada com excelência, segurança e humanização”, diz coordenador médico do Einstein

Considerado o melhor hospital da América Latina em Ginecologia e Obstetrícia, Einstein foca em qualidade, segurança e inovação para melhoria contínua da assistência a mães e bebês

No contexto do Dia Mundial da Saúde, celebrado no dia 7 de abril, o Einstein reafirma o compromisso com a excelência no cuidado da saúde materna e neonatal, alinhando-se à campanha global da Organização Mundial da Saúde (OMS), intitulada “Inícios saudáveis, futuros esperançosos”. A iniciativa deste ano chama a atenção para a necessidade urgente de reduzir mortes evitáveis de mães e bebês, além de promover o bem-estar das mulheres ao longo da vida. Segundo a OMS, cerca de 300 mil mulheres perdem a vida todos os anos em virtude de complicações relacionadas com a gravidez ou o parto, enquanto mais de 2 milhões de bebês morrem no primeiro mês de vida. 

“No Einstein, acreditamos que cada gestação merece ser acompanhada com excelência, segurança e humanização. Dentro ou fora da organização, por meio da transferência de expertise e desenvolvimento de projetos inovadores, nossa atuação está alinhada com a campanha global da OMS para reduzir intercorrências no parto, salvando vidas e garantindo uma experiência mais segura para as gestantes”, explica o Dr. Romulo Negrini, coordenador médico da obstetrícia e medicina fetal do Einstein. 

 O Einstein foi um dos idealizadores do Programa Parto Adequado, em conjunto com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Institute for Healthcare Improvement (IHI). A iniciativa, que completa 10 anos em 2025, visa à melhoria da qualidade do cuidado materno e neonatal no Brasil e o incentivo do parto vaginal. Por meio das medidas preconizadas pelo programa, como revisão dos modelos de remuneração com a ANS e iniciativas educativas junto a pacientes e profissionais da saúde, a taxa de parto vaginal no Einstein aumentou de 23% em 2014 para 35% em 2024 – para comparação, a média atual dos hospitais da Anahp é de 22,5%. Além disso, quase 80% dos recém-nascidos recebem aleitamento materno exclusivo pós-parto, medida que comprovadamente protege mãe e bebê de doenças, inclusive em longo prazo. 

 Em termos de infraestrutura, a maternidade do Einstein conta com centro obstétrico de última geração, equipada para cirurgias de todos os tipos, incluindo as fetais intrauterinas, as laparoscópicas e as convencionais, além de salas de parto vaginal com cardiotocografia conectada a um computador central, permitindo o monitoramento seguro do trabalho de parto pela equipe médica, com apoio de inteligência artificial para eliminar a dependência estrita do fator humano. Caso seja necessário, há UTI adulto, UTI neonatal, banco de sangue 24 horas e todos os serviços de um hospital geral para garantir segurança à mãe e ao bebê. 

 Nos últimos anos, a organização também se dedicou à criação de novos protocolos médicos para acompanhamento do bem-estar do feto e indução de parto. As iniciativas resultaram na redução significativa de eventos graves, aumentando o intervalo médio entre ocorrências de 123 dias para mais de 315 dias. Em 2024, quando mais de 3,5 mil partos foram realizados no Einstein, não houve casos de anóxia neonatal evitável (quando o bebê fica sem oxigenação na hora do parto) e a taxa de infecção pós-cesárea foi de 0,13%, quase três vezes menor do que a média da Anahp. Atualmente, o Einstein é considerado o melhor hospital da América Latina nas especialidades de Ginecologia e Obstetrícia, segundo o ranking World’s Best Specialized Hospitals 2025, da Newsweek.  

Einstein no SUS 

Desde 2015, o Einstein tem trabalhado em projetos voltados à redução da morbimortalidade materna, com iniciativas de impacto local, regional e nacional. Parte desses projetos são realizados em colaboração com o programa MSD para Mães, uma aliança com a farmacêutica MSD.

O projeto contemplou seis maternidades e oito unidades de atenção primaria à saúde em Salvador no período de 2021 a 2023. Com sessões virtuais de aprendizado e mentoria para a identificação e manejo precoce de condições que ameaçam a vida de gestantes e puérperas, foi disponibilizado um aplicativo para profissionais de saúde, pacientes e familiares, como uma ferramenta de apoio à decisão em casos relacionados à saúde materna. Com mais de 300 profissionais envolvidos no projeto, reduziu em 72% a mortalidade materna¹ ².

Ainda no âmbito da saúde pública, o Einstein anunciou, em 2024, um projeto intitulado SAMPa, acrônimo para Smart Assistant for Monitoring Prenatal Health Care with Large Language Models. A iniciativa, financiada pela Fundação Gates, usa IA generativa para auxiliar profissionais de saúde na assistência de mulheres que fazem acompanhamento pré-natal na Região Norte do país. Com um banco de dados de 2 mil artigos científicos, a IA gera insumos sobre exames, medicamentos e boas práticas, contribuindo para que médicos generalistas locais investiguem mais profundamente cada caso, tornando mais eficientes os diagnósticos e melhorando a experiência de cuidado das gestantes. 

¹ Resultado alcançado em seis maternidades e oito unidades de atenção primaria à saúde na cidade de Salvador.
² Baseline: 195,2 mortes por 100.000 nascidos vivos. Resultado alcançado: 54,7 mortes por 100.000 nascidos vivos

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein

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