Coalizão COVID-19 Brasil apresenta primeiro resultado de estudo com medicamentos contra o coronavírus

Pesquisa feita por grupo de hospitais associados da Anahp junto de rede e instituto de pesquisa brasileiros verificou que o uso de hidroxicloquina, sozinha ou associada com azitromicina, não mostrou efeito favorável na evolução clínica de pacientes hospitalizados com formas leves ou moderadas de covid-19

Uma aliança para condução de pesquisas formada por Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet), avalia a eficácia e a segurança de potenciais terapias para pacientes com covid-19. Denominada “Coalizão COVID-19 Brasil”, a iniciativa conduz nove estudos voltados a diferentes populações de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

A primeira pesquisa, nomeada Coalizão I, avaliou se a hidroxicloroquina associada ou não à azitromicina, poderia trazer benefícios a pacientes adultos hospitalizados com formas leves a moderadas de covid-19, e o resultados foi publicado no periódico científico New England Journal of Medicine no dia 23 de julho. O estudo contou com apoio da farmacêutica EMS, que forneceu os medicamentos, e foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Resolvemos juntar esforços para fazer uma colaboração científica, mas que ao mesmo tempo tivesse utilidade clínica”, relata o cardiologista e diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Álvaro Avezum, integrante do Coalizão Covid-19 Brasil. Ele explica que o grupo propôs diversas questões no ambiente covid-19 a serem estudadas, pacientes dentro e fora do hospital e quadros leves a mais graves. “A abrangência da Coalizão pega todas as áreas de tratamento da covid-19, e nós estamos respondendo a perguntas que o mundo inteiro precisa saber.”

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