Café da Manhã Anahp: Segurança da Informação Clínica

Como garantir credibilidade, investindo em segurança da informação clínica, foi o tema central de evento organizado pela Medicinia, que reuniu mais de 30 pessoas

Cafe Defense 04-11-14 5d9d9A Segurança da Informação Clínica foi tema do Café da Manhã da Anahp, desta terça-feira, 4 de novembro, organizado pela Medicinia, empresa especializada no desenvolvimento de sistemas de comunicação multicanal. O encontro contou com a presença da diretora Médica da Medical Defense, Dominique Orkov, e reuniu mais de 30 profissionais entre gestores, diretores técnicos, engenheiros clínicos, entre outros.

O ponto de partida para reduzir incidentes nas instituições hospitalares, de acordo com a Dra. Dominique, como o vazamento de informações que constam no prontuário do paciente, é realizar uma ampla análise dos controles previstos nos códigos de gestão de segurança da informação e tratar os riscos que possam impactar na confiabilidade, integridade e disponibilidade das informações. “Grandes hospitais sofrem com o vazamento de informações. O constante envolvimento nesses incidentes torna evidente a vulnerabilidade a que estas instituições estão expostas”, alerta Dominique.

Em alguns países são adotadas medidas rígidas de punição. O governo norte-americano, por exemplo, exige anúncios públicos de quaisquer incidentes relacionados com a segurança das informações dos pacientes e aplica multas altas nas entidades responsáveis.

Leis e regulamentações

A Justiça estabelece regras para garantir os benefícios e aumentar a segurança ao atendimento dos pacientes nos hospitais. No Brasil, órgãos que regulamentam a prática médica definem requisitos obrigatórios para resguardo e garantia de proteção das informações pessoais de saúde, além de impor sanções civis e penais à instituição e aos profissionais.

Exemplos são as resoluções nº 1.821 e 1.605, do Conselho Federal de Medicina (CFM); o artigo 73, do Código de Ética Médica; o artigo 186, do Código Civil Brasileiro; os artigos 153 e 154, do Código Penal e a Lei Estadual nº 10.241. Entre as exigências definidas, Dra. Dominique enfatiza o rígido armazenamento de dados, o controle de acesso físico, a proteção da confidencialidade das informações e a definição de políticas internas.

Tecnologia

Investir no desenvolvimento e na aquisição de tecnologia para a informatização, como terminais automatizados para registros eletrônicos, prescrição de medicamentos e controle de inventário, tem sido uma prática constante entre instituições hospitalares de diversos países.

“O setor de saúde é extremamente crítico e necessita manter suas operações em pleno funcionamento, mesmo em situações adversas. Um incidente de segurança da informação em uma instituição de saúde pode comprometer a efetividade do atendimento médico e por em risco a vida de um paciente”, alerta a Dra. Dominique.

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Fonte: Anahp

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