Café da Manhã Anahp: Custo-efetividade do suporte renal contínuo em terapia intensiva

Café da Manhã Anahp patrocinado pela B.Braun reúne cerca de 40 participantes

IMG 9608 red 619ee“Suporte renal contínuo em terapia intensiva: quebrando paradigmas e avaliando a custo-efetividade em longo prazo” foi o tema abordado no Caf é da Manhã Anahp desta terça-feira, 11 de novembro. O evento contou a participação da Nefrologista e Doutora em Medicina pela Unifesp, Elizabeth Regina Maccariello e da Farmacêutica e Gerente de Farmacoeconomia na B.Braun Brasil, Luciana Lopes Mensor.

A Insuficiência Renal Aguda (IRA) pode ser definida como a perda da função renal, de maneira súbita, e potencialmente reversível. Geralmente é considerada uma doença do paciente hospitalizado.

De acordo com Elizabeth, é possível observar uma evolução importante na incidência de pacientes com IRA. “Estudos demonstram aumento crescente de pacientes com Insufici ência Renal Aguda, no entanto, a incidência de IRA dialítica tem diminuído. Cerca de 20% da população desenvolve Insuficiência Renal Aguda e 30% desses casos evoluem para a necessidade de di álise. A letalidade hospitalar para pacientes que precisam de suporte renal é muito alta. No Brasil esse dado chega a 70%”, completa.

A palestrante apresentou ainda a evolução do tratamento para paciente com necessidade de suporte dialítico e as diferentes modalidades terapêuticas. “Há uma série de estudos para identificar qual a terapia mais adequada para o paciente que necessita de suporte dialítico contínuo. A terapia contínua é citada como a primeira recomendação para pacientes com necessidade de suporte renal”, afirma Elizabeth.

A an álise de custo efetividade dos tratamentos também foi abordada durante a palestra. Essa avaliação é possível a partir do agrupamento das evidencias clínicas publicadas na literatura para identificar as evidências econômicas. “Este processo contempla a revisão da literatura, definição dos recursos e desfechos clínicos, modelo econômico para estabelecer uma relação de custo efetividade e os impactos orçamentários para a incorporação da tecnologia”, explica Luciana.

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Os desfechos utilizados para a avaliação deste cenário foram: anos de vida livre de diálise, anos de vida ajustados para qualidade e percentual de pacientes em remissão completa após a alta hospitalar. Os recursos utilizados durante a terapia dialítica em UTI também foram contemplados.

Segundo Luciana, os resultados demonstraram que em curto prazo a terapia contínua tem um custo mais elevado, mas em longo prazo é a alternativa mais efetiva e econÍ mica do que o tratamento intermitente.

Acesse a apresentação completa do evento, clique aqui.
 
Fonte: Anahp
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