Café da Manhã Anahp patrocinado pela B.Braun reúne cerca de 40 participantes

A Insuficiência Renal Aguda (IRA) pode ser definida como a perda da função renal, de maneira súbita, e potencialmente reversível. Geralmente é considerada uma doença do paciente hospitalizado.
De acordo com Elizabeth, é possível observar uma evolução importante na incidência de pacientes com IRA. “Estudos demonstram aumento crescente de pacientes com Insufici ência Renal Aguda, no entanto, a incidência de IRA dialítica tem diminuído. Cerca de 20% da população desenvolve Insuficiência Renal Aguda e 30% desses casos evoluem para a necessidade de di álise. A letalidade hospitalar para pacientes que precisam de suporte renal é muito alta. No Brasil esse dado chega a 70%”, completa.
A palestrante apresentou ainda a evolução do tratamento para paciente com necessidade de suporte dialítico e as diferentes modalidades terapêuticas. “Há uma série de estudos para identificar qual a terapia mais adequada para o paciente que necessita de suporte dialítico contínuo. A terapia contínua é citada como a primeira recomendação para pacientes com necessidade de suporte renal”, afirma Elizabeth.
A an álise de custo efetividade dos tratamentos também foi abordada durante a palestra. Essa avaliação é possível a partir do agrupamento das evidencias clínicas publicadas na literatura para identificar as evidências econômicas. “Este processo contempla a revisão da literatura, definição dos recursos e desfechos clínicos, modelo econômico para estabelecer uma relação de custo efetividade e os impactos orçamentários para a incorporação da tecnologia”, explica Luciana.
Os desfechos utilizados para a avaliação deste cenário foram: anos de vida livre de diálise, anos de vida ajustados para qualidade e percentual de pacientes em remissão completa após a alta hospitalar. Os recursos utilizados durante a terapia dialítica em UTI também foram contemplados.
Segundo Luciana, os resultados demonstraram que em curto prazo a terapia contínua tem um custo mais elevado, mas em longo prazo é a alternativa mais efetiva e econÍ mica do que o tratamento intermitente.
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Fonte: Anahp