Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Aliança registra menor taxa de infecção hospitalar dos últimos 14 anos

O trabalho contínuo de prevenção e o cuidado com a segurança do paciente foram fundamentais para que em 2013 o Aliança reduzisse sua taxa de infecção hospitalar para 1,5%. O número, muito abaixo dos 5% ao ano, considerado como aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é significativo, quando comparado às taxas de infecção hospitalar registradas no Brasil e em outros países. Em um seminário internacional em 2010, a OMS apresentou os números em todo o mundo: Brasil 14%; Estados Unidos 4,5%; Canadá 10,5% e Europa 7,1%.
Comparativamente, a taxa de infecção hospitalar no Aliança, em 2013, girou em torno de, aproximadamente, um décimo da taxa média brasileira. Nos anos anteriores, os valores também são representativos, como detalha o médico infectologista e  coordenador do Serviço de Infecção Hospitalar do Hospital Aliança, Antonio Bandeira. “As taxas encontram-se em níveis controlados, muito baixos e comparáveis aos melhores hospitais do mundo. Em 2009, tivemos uma taxa de infecção hospitalar de 1,9%; em 2010, essa taxa foi de 2,4%; em 2011, tivemos 1,6%; em 2012, essa taxa foi de 1,7% e; em 2013, tivemos uma redução ainda maior, passando para 1,5%”, afirma.
Para que essa taxa se mantenha em níveis tão baixos, todas as unidades e os apartamentos para os pacientes contam com dispensadores de álcool gel e esse é apenas um dos cuidados tomados pelo Serviço de Infecção Hospitalar do Hospital Aliança, que conta com uma equipe multidisciplinar de médicos infectologistas e enfermeiras especializadas em prevenção e controle de infecções. “Fazemos acompanhamento diário de todos os pacientes e os funcionários são orientados quanto ao uso corretos de EPI´s como luvas, aventais e máscaras.”
O Aliança conta ainda com uma política extremamente rigorosa quanto ao uso de instrumentais cirúrgicos, não permitindo que nenhum profissional utilize seus aparelhos sem que antes o hospital os encaminhe para serem esterilizados, através da Central de Materiais. “Aqui não são reprocessados materiais de uso único, tais como brocas neurocirúrgicas, sendo talvez o único hospital no Estado com essa prática, que protege os pacientes contra infecções, incluindo doenças priônicas, como por exemplo, o “mal da vaca louca”, completa. 
 
Confira abaixo os números anuais de Infecção Hospitalar no Aliança de 2000 a 2013: 
1.            2000 – 1,8%
2.            2001 – 1,8%
3.            2002 – 1,9%
4.            2003 – 2,2%
5.            2004 – 2,8%
6.            2005 – 3,2%
7.            2006 – 3,1%
8.            2007 – 2,4%
9.            2008 – 2,4%
10.          2009 – 1,9%
11.          2010 – 2,4%
12.          2011 – 1,6%
13.          2012 – 1,7%
14.          2013 – 1,5%

Fonte: Hospital Aliança – 12.05.2014
Compartilhe

Você também pode gostar: