Combater às infecções hospitalares já uma conhecida prática das instituições hospitalares e, ao longo do tempo, algumas resoluções como a RDC 15 (2012), normas das certificadoras e ISOs foram implantadas visando diminuir os índices de infecção das instituições. Ainda assim, não se pode ignorar a questão, que é inerente ao ambiente hospitalar e depende, sobretudo, da adoção das boas práticas pelos profissionais dos hospitais.
Para se ter uma ideia, mais de 1 milhão de infecções relacionadas à assistência de saúde (IRAS) ocorrem todos os anos e são uma das principais causas de morte nos Estados Unidos. Outro dado é que as IRAS são responsáveis por US$28 a US$33 bilhões gastos com cuidados de saúde todos os anos. As informações foram abordadas por Ligia Garrido Calicchio, Enfermeira Consultora em CME e Vice-Presidente da Associação de Enfermeiros de Centro Cirúrgico – SOBECC, durante o Café da Manhã da Onesource, na última terça-feira (18/10).
Ligia abordou a importância de começar os processos de limpeza já no centro cirúrgico, onde a ocorre a infecção do sítio cirúrgico (ISC) – umas das principais síndromes infecciosas relacionadas aos serviços de saúde. Uma das consequências da ISC é o aumento do tempo de internação o que impacta nos custos dos hospitais.
“O processo de limpeza tem que começar no centro cirúrgico. Esse é o principal papel do instrumentador cirúrgico. É preciso limpar a ‘sujidade grosseira’ entre um procedimento e outro”, explica a especialista, acrescentando que nem tudo deve esperar pelos procedimentos na Central de Materiais e Esterilização.
Também é preciso estar alerta quanto às especificidades de desinfecção e manutenção dos instrumentos de cada marca. Nesse sentido, fabricantes e hospitais devem trabalhar em prol do melhor uso dos instrumentos.
Informações à mão
A conscientização e o acesso às informações corretas são parte do caminho para a adoção das melhores práticas. Seguir corretamente as Instruções de Uso (IFUs) para limpar e fazer o manejo adequado desses materiais de acordo com às boas práticas setoriais (o que inclui informações das RDCs e outros guidelines) é importante para o combate às infecções dentro das instituições.
Nesse sentido, a Onesource oferece uma espécie de fichário digital que engloba as mais diversas informações como manuais e RDCs. A solução é armazenada em nuvem, o que facilita o uso via tablets e smartphones inclusive dentro do centro cirúrgico.
Nos Estados Unidos, cerca de 2700 hospitais já utilizam a solução.
Veja mais informações na apresentação em anexo.