Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

11 de outubro – Dia de Combate à Obesidade

Medidas educacionais podem diminuir número de obesos no Brasil

A obesidade cresce de maneira assustadora, principalmente nos países ocidentais, sendo considerada “O Mal do Século XXI”. No Brasil, estima-se em 17% o número de obesos, de acordo com o Ministério da Saúde. Desses, pelo menos 3% da população geral é formada por obesos mórbidos. É uma epidemia que mata mais que qualquer outra doença, principalmente por estar associada a doenças graves, como hipertensão, diabetes e, como consequência, desencadear doenças cardiovasculares, a exemplo do infarto.
De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo do Hospital VITA Batel Daniellson Dimbarre, datas como o Dia de Combate à Obesidade (11 de outubro) são muito importantes, pois servem de alerta à população dos riscos envolvidos com a negligência de uma doença tão grave. “As medidas educacionais têm que ser o principal foco das políticas públicas no combate à obesidade, já que infelizmente ela tem afetado cada vez mais as novas gerações. E, na maioria dos casos, crianças obesas tornam-se adultos obesos”, alerta Dimbarre.
Crianças – Segundo dados da Fiocruz, mais de 20% das crianças e adolescentes no Brasil são obesos. O problema é complexo e as soluções só serão eficazes com estratégias de combate à obesidade iniciadas em casa.
Dietas saudáveis e estímulos para a prática regular de atividades físicas são alguns dos métodos que podem ser adotados para diminuir o problema com o peso. Além disso, dedicar um espaço para as atividades ao ar livre, não recompensar a falta de tempo com alimentos tipo fast food e não permitir que os filhos comam em frente à TV ou computador são medidas que podem combater o problema. “São atitudes que demandam tempo e certa dor. Afinal, mudar hábitos nunca é uma atitude simples. Ainda assim, são menos dolorosos que ver nossos entes queridos vitimados por doenças graves ou incapacitantes”, destaca o médico.
Economia – O combate à obesidade não beneficia apenas a população. Economicamente, as medidas preventivas são extremamente interessantes para os governos. Um estudo norte-americano recente, realizado pelo instituto de pesquisas de Washington, revela que, em média, os obesos representam um gasto 45% maior para os sistemas públicos de saúde, comparados a uma pessoa magra da mesma idade.
Além de impactar a economia, a obesidade também interfere nas atividades dos trabalhadores. O Brasil ocupa o sétimo lugar em uma pesquisa da Maplecroft, que mostra que a população está, cada dia mais, adotando práticas e estilos de vida que as colocam em risco de obesidade.

Fonte: Hospital Batel – 10.10.2013
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