Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Taxa de infecção em cirurgia foi menor que 1% em 2014

Entre as várias conquistas focadas na prevenção à Infecção Relacionada à Assistência à Saúde destaca-se o baixo índice na taxa de infecção de sítio cirúrgico, que na Santa Casa de Maceió apresentou uma média de 0,9% no ano passado. 

Outro exemplo foi a taxa de infecção relacionada ao cateter venoso central das Unidades de Terapia Intensiva. O índice ficou em 2% entre 2013 e 2014, considerado baixo para hospitais como a Santa Casa.

Tais resultados somente foram possíveis graças ao empenho de profissionais  para que a segurança do paciente seja uma rotina em cada procedimento. Tais resultados estão também relacionados a adoção de boas práticas assistenciais e iniciativas que visam prevenir a ocorrência de infecções e demais eventos adversos.

Boas práticas assistenciais – A lista de boas práticas assistenciais é grande: campanha de higienização de mãos para colaboradores e visitantes (a mão é considerada um dos principais meios de contaminação no ambiente hospitalar); antibiótico profilaxia cirúrgica (90% de adesão); jejum abreviado em procedimentos elegíveis (redução do tempo médio de jejum de 5h20min para 4h38min); protocolo de disfagia e de prevenção de broncoaspiração (338 pacientes estratificados em 2014 com risco de broncoaspiração e uma média mensal de 28 novos pacientes monitorados); protocolo de tromboembolismo venoso (537 pacientes inclusos no protocolo); protocolo de dor crônica (133 pacientes inseridos no protocolo e uma média de 12 novos pacientes/mês); e protocolo de acompanhamento de Sepse (251 pacientes identificados e inclusos no protocolo, com 75 mortes evitadas e redução de 59,4% na mortalidade por Sepse. “Todos esses cuidados e esforço justificam os resultados da Santa Casa, comparáveis aos melhores hospitais do país”, comentou Tereza Tenório.  

Destaque-se ainda iniciativas como: uso racional de antimicrobianos; intervenções da assistência farmacêutica e da Terapia Nutricional; Time de Resposta Rápida; uso da ferramenta Mews (usado na estratificação de pacientes de acordo com a criticidade); implantação de bombas de infusão com gerenciamento à distância em 100% dos leitos; integração das equipes e de setores envolvidos no atendimento ao paciente; sistemas no prontuário eletrônico para alerta às equipes da assistência; e o contínuo processo de melhoria do cuidado e de prevenção ao “quase erro” disseminado entre os profissionais do hospital.

Fonte: Santa Casa de Maceió – 22.05.2015

Compartilhe

Você também pode gostar: