As doenças cardiovasculares – o que inclui o popular derrame cerebral (ou acidente vascular cerebral) e o infarto do miocárdio – são a causa mais frequente de morte em mulheres. Parece incrível, mas elas respondem por um terço da mortalidade geral no mundo inteiro. No Brasil, respondem por metade das mortes em mulheres acima de 50 anos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), em 2017 o total de óbitos por acidente vascular cerebral em mulheres (50 mil) equiparou-se ao dos homens. Quanto aos infartos, mais de 45 mil mulheres morreram por esse motivo somente no ano passado.
Por sua vez, um levantamento do Instituto do Coração de São Paulo revelou que, há 40 anos, um em cada dez casos de doença cardiovascular era feminino. Hoje, a proporção é de um para três casos.
“A exposição mais intensa da mulher aos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares e, em muitos casos, a negligência no auto-cuidado e cuidado médico estão tornando as mulheres cada vez mais vulneráveis às principais doenças cardiovasculares”, explicou a cardiologista Maria Alayde Mendonça Rivera, gerente da Divisão de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Maceió.
Para discutir essas e outras questões relacionadas à saúde do coração feminino, Alayde Rivera, que preside a Sociedade Norte-Nordeste de Cardiologia, propôs um evento científico na capital alagoana reunindo alguns dos principais expoentes da América Latina nessa área.
Para tanto, a Santa Casa de Maceió promove nos dias 13 e 14 de julho o I Simpósio Internacional de Doença Cardiovascular na Mulher. O evento ocorrerá no Centro de Convenções do Hotel Jatiúca.
Já está confirmada a participação das especialistas Maria Paniagua de Decoud, Marildes Luiza de Castro, Mildren del Sueldo, Marcia de Melo Barbosa e Mónica Acevedo Blanco. Confira a programação completa e demais informações sobre inscrições em www.santacasademaceio.com.br.
