Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Rapidez no diagnóstico de morte encefálica contribui com transplante de órgãos no Brasil

A morte encefálica, que se configura quando há perda total de oxigenação no cérebro, tem sido alvo de análise durante os últimos 20 anos pelo Ministério da Saúde. A resolução vigente determinava critérios para o diagnóstico e a necessidade de avaliações com até seis horas de intervalo para confirmação do óbito. Desde dezembro, no entanto, um novo protocolo foi instituído acompanhando a evolução da medicina e o desenvolvimento dos profissionais da área.

Pensando na importância desta reformulação e na qualificação do seu corpo médico, o Hospital Santa Izabel promove nesta quarta-feira (3), o “Curso de Capacitação para Morte Encefálica”, no auditório da instituição. Durante todo o dia, especialistas na área falarão sobre o novo regulamento, a importância de um diagnóstico preciso, a metodologia para determinação da morte cerebral, a situação do transplante na Bahia e também em como a rapidez nestes procedimentos – feitos com segurança – facilitam o transplante de órgãos do paciente.

A morte encefálica é diagnosticada quando o paciente não responde mais a estímulos, não consegue mais respirar sem ajuda de aparelhos e apresenta um quadro de coma profundo irreversível. Entre as principais mudanças desta resolução, está a redução do tempo entre as duas avaliações – que pode chegar a apenas uma hora, garantindo as funções dos órgãos transplantados, que recebem menos interferência de suporte artificial.

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