Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

No centro de São Paulo, ação conscientiza pessoas sobre a doação de órgãos

Intervenção em prol da conscientização para a doação de órgãos, assinada pelo Hospital Beneficência Portuguesa, surpreende população com esculturas congeladas

São Paulo, março de 2015 – Imagine andar pelas ruas da cidade e encontrar pessoas  feitas de gelo em tamanho real, onde a transparência do material permite ver um órgão feito de acrílico vermelho. É este o cenário que as pessoas que passarem pelo centro de São Paulo encontrarão. Na ação realizada pela  Beneficência Portuguesa de São Paulo, os “homens de gelo” farão uma analogia à realidade do corpo humano. Na medida em que o gelo vai derretendo, o órgão permanece intacto e com a mensagem “A vida continua. Doe órgãos”.  O principal objetivo da ação é conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos. As intervenções acontecerão hoje, 26, com duas esculturas de gelo instaladas próximas ao Teatro Municipal, e amanhã, 27, com uma escultura no Vale do Anhangabaú. A criação desta ação é da DM9DDB.

De acordo com Manuel Coelho, superintendente de Marketing do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo é de extrema importância que a doação de órgãos seja pauta de discussão nas famílias. “Como Hospital, temos o dever de abrir essa conversa, pois se trata de uma causa de amor ao próximo e de promoção da vida.”, analisa Coelho. “Esta referência do gelo derretendo X corpo humano é uma leitura perfeita sobre o que acontece com as pessoas. A intenção foi chamar a atenção para o tema de uma forma inovadora, que gera reflexão”.

Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o Brasil registrou crescimento nas doações e transplantes de órgãos em 2014. No ano passado foram 7.898 órgãos doados, o que representa um crescimento de 3% em relação ao ano anterior. A taxa de doadores também registrou crescimento. Foi de 13,5 milhões de pessoas em 2013 para 14,2 milhões em 2014. Mesmo com este aumento, a meta da associação, de 15 milhões, não foi alcançada.

 O tema causa bastante preocupação no que diz respeito à família. Uma das causas da não doação de órgãos  é a falta da autorização dos familiares. Em 2014, o índice da medida chamada “taxa negativa familiar” ficou em 46%, apenas 1% menor do que em 2013. “É de extrema importância conscientizarmos as pessoas deste fato e, dessa forma diminuir as filas de espera por órgãos”, finaliza o executivo.

Sobre Beneficência Portuguesa de São Paulo

Fundada em 1859, a Beneficência Portuguesa de São Paulo (www.beneficencia.org.br) é a maior instituição hospitalar privada da América Latina, contando com aproximadamente 7.500 colaboradores e 3.000 médicos, e com uma gestão baseada na qualidade assistencial, humanização, ensino e pesquisa, além de um corpo clínico formado por renomados especialistas. A instituição é referência no atendimento médico hospitalar em mais de 60 especialidades, como cardiologia, oncologia, neurologia, gastroenterologia, ortopedia, urologia, entre outras. Atualmente, a Beneficência Portuguesa conta com três hospitais que somam mais de 1.200 mil leitos de internação. O Hospital São Joaquim, primeiro pilar da Instituição, realiza atendimento ao Pronto Socorro, UTIs, Internações e Cirurgias. Em 2007, foi inaugurado o Hospital São José, que se destaca pelo atendimento oncológico com padrões internacionais, entre outras especialidades. Em 2012, o Hospital Santo Antônio foi criado com o objetivo de oferecer atendimento a pacientes usuários do Sistema Único de Saúde, reforçando a responsabilidade social e carácter beneficente da Associação. Já em 2013, a Instituição criou o Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes para ser um dos maiores e mais completos núcleos de tratamento de câncer no país.

Fonte: Beneficência Portuguesa de São Paulo – 30.03.2015

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