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Hospital Márcio Cunha recebe o segundo novo equipamento de radioterapia

A Fundação São Francisco Xavier ganhou um novo reforço para o combate ao câncer na Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha na última semana, com o desembarque do segundo acelerador linear. Importado dos Estados Unidos, o equipamento faz parte do pacote de investimentos da Fundação para ampliação e modernização da unidade. O acelerador linear permite a realização de radioterapias, extremamente útil e efetiva para diversos tipos de tumores.

Com a previsão de início das operações no primeiro trimestre de 2016, o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), da Usisaúde e de convênios será reforçado, ampliando o número de atendimentos. Em 2014, o Hospital Márcio Cunha realizou aproximadamente 52 mil campos de tratamento em quase 17 mil sessões de radioterapia, reforçando sua posição de referência para cerca de 1 milhão de habitantes de 35 cidades no Leste de Minas.

A aquisição de dois novos aceleradores lineares foi consolidada graças à parceria da Fundação São Francisco Xavier com o Ministério da Saúde, por meio de convênio no valor de R$ 4 milhões. O primeiro deles chegou ao final de 2014 e já está em operação desde o mês de abril, o que possibilitou a desativação do antigo equipamento em julho. Na visão do secretário de Planejamento e Gestão do estado de Minas Gerais, Helvécio Magalhães, que apoiou todo o processo, os esforços em conjunto trazem benefícios para toda sociedade. “Para o Ministério da Saúde, é importante apoiar um hospital de referência para a região, com uma tecnologia que é fundamental para ampliar em quantidade e em qualidade o tratamento do câncer aos pacientes do SUS, agilizando os atendimentos. É uma parceria estratégica.”

Mais eficientes e alinhados ao que há de mais moderno nessa área, os novos aceleradores lineares são capazes de executar tratamentos em qualquer parte do corpo do paciente, por produzir radiação de alta energia e alta capacidade de penetração e interação com o organismo. “Os equipamentos são dispositivos fundamentais dentro do serviço radioterápico. Por isso, o investimento nessa área representa a preocupação da Fundação em buscar sempre o que há de melhor na assistência à saúde. Hoje, podemos afirmar que Ipatinga está no caminho certo para se tornar um dos melhores pólos de tratamento para pacientes com câncer no país”, destaca o diretor executivo da FSFX, Luís Márcio Araújo Ramos.

Eficiência na radioterapia

A radioterapia é um tratamento localizado que utiliza radiação ionizante para destruir tecidos tumorais. Aliada à cirurgia e à quimioterapia, elas formam um tripé e têm a importante missão de combater o câncer. Sua principal tecnologia é o acelerador linear, que produz a radiação utilizada durante as sessões. Nele, os elétrons são acelerados de forma gradativa, dentro de uma estrutura interna, até atingir um alvo e produzir raios-X de alta energia. Quando interage com o corpo humano, essa radiação atinge, de modo indireto, o DNA das células, “quebrando-o”. A lesão produzida nas células causa a morte do tecido tumoral.

Estrutura adequada

A instalação do segundo acelerador linear necessitará da reforma do bunker, a sala construída para abrigá-lo em condições especiais de blindagem para contenção de radiação. Para reforçar a blindagem do segundo bunker, a Fundação contou com o apoio da Usiminas, que forneceu as chapas de aço. O uso do aço permitirá que a reforma seja executada num rápido espaço de tempo e sem maiores transtornos para o funcionamento da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha. Além dos bunkers com os novos aceleradores, os trabalhos de modernização e ampliação que estão em andamento na Unidade de Oncologia permitirão ainda expandir as recepções e o número de poltronas destinadas ao tratamento de quimioterapia, além de espaço exclusivo para procedimento de hemotransfusão. As áreas de apoio também serão contempladas, como a construção de salas de material estéril, para pequenos procedimentos e outra exclusiva para classificação de risco e aumento no número de consultórios.

Fonte: Hospital Márcio Cunha – 30.11.2015

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