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Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura serviço de diálise noturna

Nova opção de horário permite que o paciente mantenha suas atividades durante o dia

O Serviço de Hemodiálise do Hospital Alemão Oswaldo Cruz passou a oferecer a opção de diálise noturna, como alternativa aos pacientes renais crônicos que preferem dormir no hospital enquanto se submetem a sessões de diálise. O novo serviço favorece os pacientes que buscam a melhor opção de tratamento, com conforto e qualidade de vida, sem afetar a rotina profissional.

Segundo Dr. Américo Cuvello Neto, Coordenador do Centro de Nefrologia e Diálise do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a Doença Renal Crônica é silenciosa, irreversível e perigosa. “Procurar o médico apenas quando surgir algum sintoma pode ser tarde de mais para iniciar algum tratamento que previna a diálise”, afirma Dr. Cuvello.

Classificada em cinco estágios, a Doença Renal Crônica pode ser retardada para que não evolua para a diálise ou para o transplante de rins ou de pâncreas se for tratada corretamente. Porém, a adesão ao tratamento exige mudanças drásticas de hábito e comprometimento do paciente, o que pode afetar suas atividades do dia a dia. Criada com o intuito de atender os doentes renais que não podem se ausentar do trabalho ou de suas atividades rotineiras, a diálise noturna permite a continuidade do tratamento sem causar grandes problemas para o paciente.

A evolução do processo de diálise também facilita a adesão dos pacientes à dialise noturna. “Antigamente, as diálises eram um tormento. Os pacientes tinham tontura, náusea, entre outros sintomas desagradáveis”, explica o especialista. Já no final dos anos 80, surgiram novas soluções e membranas mais compatíveis que tornaram o processo muito mais seguro. “Atualmente, durante a sessão de hemodiálise o paciente consegue ler um livro, assistir televisão, fazer reabilitação física ou dormir e realmente descansar enquanto a máquina limpa as impurezas do sangue”, complementa o Dr. Cuvello.

Além disso, para ampliar o atendimento a pacientes que não querem comprometer suas atividades, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz criou ainda um terceiro turno de diálise, das 17 às 22 horas. Já para os pacientes internados, o Centro de Nefrologia e Diálise do Hospital Alemão Oswaldo Cruz possui recursos que permitem que o paciente faça a diálise no quarto, sem a necessidade de se deslocar para a sala de hemodiálise.

Hospital apresenta diferenciais no serviço de hemodiálise

O Serviço de Diálise do Hospital Alemão Oswaldo Cruz não reutiliza os filtros dialisadores dos aparelhos desde setembro de 2010. Esse procedimento reduz a probabilidade de infecção nos pacientes e faz parte da estratégia do hospital, que envolve o engajamento multiprofissional e a adoção de indicadores de qualidade definidos pela Rede Nacional de Segurança na Assistência à Saúde dos Estados Unidos (NHSN). Desde 2012, nos orgulhamos de manter taxas de infecção em procedimentos dialíticos, em níveis muito baixos.

Com a utilização de quatro indicadores, desenvolvidos pela NHSN para pacientes crônicos em programa de hemodiálise – taxas de infecção da corrente sanguínea relacionada ao acesso vascular; taxa de infecção local do acesso vascular; uso de vancomicina (Antibiótico) em pacientes do programa; e taxa de hospitalização destes pacientes – o Serviço de Hemodiálise do Hospital consolidou importantes protocolos assistenciais e adquiriu novos parâmetros pelos quais passou a mensurar os índices de infecção da área.   

“Observamos baixos índices de infecção relacionada ao processo dialítico de pacientes crônicos desde a implantação do sistema de vigilância. Só para que se tenha uma ideia, em 2012 e 2013, as taxas de bacteremia relacionada ao cateter permanente foram 0,74% e 1% respectivamente. A mediana dos 32 centros norte-americanos que reportam ao NHSN foi 3,4%. Evidentemente, empreendemos esforços para reduzir ainda mais as nossas taxas, principalmente com revisão das práticas de cuidado do acesso vascular, que redundou em tendência de queda dos níveis observados inicialmente em três dos quatro indicadores analisados”, explica Dr. Cuvello.

Além disso, os quartos de hemodiálise são individuais, o que permite maior conforto e privacidade dos pacientes.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade, com foco em Oncologia, Cardiologia, Neurologia, Ortopedia e Doenças Digestivas. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio do ensino e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 327 leitos de internação, sendo 21 salas de cirurgia, 44 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz – 26.10.2015

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