Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Especialista do Hospital Anchieta faz alerta no Dia Nacional de Combate a Asma

Celebrado em 21 de junho, o Dia Nacional do Combate à Asma procura alertar sobre os cuidados para conviver com a doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 235 milhões de pessoas sofrem do problema. No Brasil, o Ministério da Saúde indica que 10% da população é asmática e o mal é responsável por 400 mil internações hospitalares.

A asma dificulta a saída do ar pelos pulmões, com crises normalmente causadas por pó, fungos, alterações climáticas e até esforço físico. Pessoas de qualquer idade podem sofrer com a doença, mas a maioria dos casos é diagnosticada na infância. Segundo dados da OMS, de 11 a 14% das crianças com 5 anos ou mais relatam sintomas de asma e cerca de 44% delas estão relacionadas às exposições ambientais.

De acordo com o pneumologista Daniel Boczar, do Hospital Anchieta, para evitar desenvolver crises asmáticas, o paciente deve evitar poeira doméstica, tabagismo (ativo ou passivo), poluição ambiental, entre outros fatores. Trocar a roupa de cama pelo menos duas vezes por semana e encapar colchão e travesseiros com capas antialérgicas diminuem a incidência de crises.

Sintomas: identificar os sinais da asma é difícil, pois são bem sutis. Os principais são: falta de ar, tosse seca e chiado no peito, que pode ser notado colocando o ouvido no tórax. Gripes e resfriados costumam agravá-los.

Tratamento: a asma não tem cura, mas o uso das drogas adequadas promove uma vida normal. “O controle da asma envolve o monitoramento do ambiente em que o indivíduo vive, além da adoção de remédios, baseados nos dispositivos inalados. Existem os medicamentos que controlam a doença e os que aliviam os sintomas. É importante que o médico e o paciente saibam reconhecer a medicação e utilizá-la da forma correta”, conclui o especialista.

Falta de cuidados: quando não é feito o tratamento, ou ele ocorre de forma incorreta, pode causar desgaste da função pulmonar e piora da doença, ocasionando crises cada vez mais graves e até fatais. É importante alertar que a crise grave e fatal pode acontecer inclusive em jovens que nunca tiveram uma crise forte, mas estão sem medicamento de controle adequado.

Fonte: Hospital Anchieta

Compartilhe

Você também pode gostar: