Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Cálculo renal é duas vezes mais comum em homens

Segundo urologista do Hospital Samaritano de São Paulo, a litíase – conhecida popularmente como pedra nos rins, acomete mais homens, entre os 20 e 40 anos

Dados divulgados revelam que o cálculo renal acomete 15% da população, sendo aproximadamente duas vezes mais comum em homens do que em mulheres, principalmente entre os 20 e 40 anos. “O quadro clínico também pode apresentar sangue na urina – urina vermelha, além de vômitos e febre”, explica Dr. Alexandre Crippa, urologista do Hospital.

O especialista informa também que, como característica, o indivíduo costuma sentir forte dor aguda repentinamente, que independe da posição ou movimentação, geralmente na região lombar e unilateral”. E completa, a suspeita de cálculo é feita através da história e quadro clínico e, a comparação do diagnóstico geralmente é pela tomografia computadorizada, sem uso de contraste. Este exame também define o tamanho e a localização do cálculo, o que influenciará no tipo de tratamento”.

O tratamento na fase aguda de dor- é feito a base de analgésicos e, dependendo da localização do cálculo e do tamanho, pode-se esperar pela eliminação de forma natural.

Uma forma de ajudar na eliminação da pedra, quando o seu tamanho não é tão pequeno, é através da litotripsia extracorpórea – máquina que fragmenta o cálculo por meio de ondas de choque o que facilita a saída. Outro tipo de tratamento é a ureterolitotripsia – a qual fragmenta e retira a pedra por via endoscópica. “Fora da fase aguda, o cálculo renal também pode ser tratado por cirurgia percutânea feita por um pequeno `furo` na pele na região dorsal, para fragmentar e retirar o cálculo”, explica Dr. Crippa.

No homem, dependendo da altura que está a pedra, no canal que liga o rim à bexiga (Ureter), o acesso fica um pouco mais difícil da retirada do mesmo por via endoscópica, “por essa razão, em alguns casos optamos pela litotripsia extra corpórea mesmo o cálculo estando no ureter”, explica o especialista.

Para finalizar, Dr. Alexandre Crippa orienta que o ideal seria ingerirmos líquido suficiente para urinar de 6 a 8 vezes ao dia, além de não abusar do sal, evitar excesso de vitamina C, refrigerante e controlar o peso. Essas atitudes vão fazer com que a urina fique com o aspecto mais transparente do que amarelo e diminua a recorrência de cálculo que varia entre 50 e 80%.

Hospital Samaritano de São Paulo

Um dos principais centros de excelência em saúde do País, o Hospital Samaritano de São Paulo completou 121 anos de atividades em 2015. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos do próprio negócio.

É um hospital especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Transplante, Urologia e Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia, com atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 310 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva, além de um Centro Cirúrgico com 16 salas para a realização de procedimentos de alta complexidade. Desde 2004, é certificado pela Joint Commission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

Fonte: Hospital Samaritano de São Paulo – 23.04.2015

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