Este conteúdo é de autoria de um hospital associado à Anahp

Aumentam os casos de infarto em mulheres

Público feminino já responde por 30% a 40% dos casos.

Sintomas pouco conhecidos como dor na mandíbula, náuseas, dor de estomago e falta de ar podem indicar infarto agudo do miocárdio.

Seja pela mudança de hábitos profissionais e comportamentais que a vida moderna vem impondo, com aumento de responsabilidades e muitas vezes dupla jornada de trabalho, a percentagem de mulheres que sofrem infarto agudo do miocárdio (IAM) aumenta a cada dia. Dados revelam que 30 a 40% dos casos de IAM acontecem no público feminino. O grande problema consiste na forma de apresentação do quadro clínico inicial, pois assim como idosos e diabéticos, as mulheres podem ter sintomas pouco característicos, atípicos, que são confundidos com outras situações clínicas menos importantes, como falta de ar, dor de estomago, náuseas, dor na mandíbula, etc.

Grande avanço tecnológico tem proporcionado mais rapidez e melhoria no manejo e diagnóstico da doença das coronárias com identificação precoce de placas de gordura nas artérias do coração, responsáveis pelo infarto.

Eletrocardiogramas mais disponíveis e realizados com mais rapidez, melhorias nos exames de imagem, como cintilografia miocárdica com mais recursos,  ecocardiogramas de melhor resolução, angiotomografia de coronária e cateterismo cardíaco com contrastes menos agressivos.  Inclusive nas mulheres temos uma maior prevalência de testes ergométricos falso positivos. “Neste cenário a angiotomografia de coronárias é de fundamental importância devido ao seu alto valor preditivo negativo para excluir a presença de obstrução coronária de maneira não invasiva e garantir a acurácia diagnóstica nestes casos”, explica o Dr. Roberto Cury, coordenador do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano. Tudo isso facilita e torna o diagnóstico da doença das coronárias mais preciso e mais rápido.

O tratamento também melhorou em decorrência dos avanços tecnológicos como o uso de stents com medicamentos e bioabsorvíveis (dispositivos que ajudam a manter a artéria doente aberta),  o que melhora muito os resultados obtidos nas angioplastias. Também a cirurgia de ponte de safena, com técnicas minimamente invasivas que além de propiciar melhor estética, uma cicatriz menor, também propiciam menos dor e recuperação mais rápida.

“É cada vez maior o volume de mulheres que precisam de procedimentos para a  desobstrução das artérias do coração, todos amplamente disponíveis nos grandes centros do Brasil”, destaca Dr. Alexandre Galvão, médico do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano de São Paulo.

Qualquer um dos sintomas atípicos citados acima associados ou não a outros sintomas mais característicos, devem ser sempre investigados prontamente visando a possibilidade de IAM ou um outro quadro coronariano agudo.

“A mulher, por ser mais resistente à dor, tende a esperar mais tempo para procurar ajuda e, no caso do infarto, o atendimento imediato faz a grande  diferença. A demora no diagnóstico compromete mais e mais o músculo cardíaco, retardando o tratamento adequado para a desobstrução da artéria comprometida e promover a liberação da passagem de sangue para o coração”, alerta Dr. Alexandre Galvão e completa: “Em geral, as doenças coronarianas aparecem nas mulheres após a menopausa. Por isso, a consulta periódica e regular ao cardiologista faz toda diferença para manutenção da saúde do coração”.

Praticar atividade física pelo menos 30 minutos ao dia, três vezes por semana, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas em excesso, evitar alimentos gordurosos e ricos em sal, manter alimentação com verduras e frutas, além de acompanhamento com especialista, tudo isso é fundamental para manter a saúde do coração.

Sobre o Hospital Samaritano:

Especializado em medicina de alta complexidade, o Hospital Samaritano de São Paulo está há 121 anos em atividade. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos próprios.

Especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Urologia e Ginecologia, o Hospital Samaritano de São Paulo oferece atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 313 leitos, além de Centro Cirúrgico com salas para realização de procedimentos de alta complexidade e Centros de Medicina Especializada em Pediatria e doenças da Tireoide. Desde 2004, é certificado pela Joint Comission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

Fonte: Hospital Samaritano –30.06.2015

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