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17 de abril: Dia Internacional da Hemofilia

O Dia Internacional da Hemofilia será lembrado na próxima sexta-feira (17). A data, que tem o objetivo de informar a população acerca da doença, representa também a busca pela qualidade de vida dos hemofílicos.

A hemofilia é uma doença genética e hereditária que afeta a coagulação do sangue e causa sangramentos prolongados, tanto externos, na forma de cortes na pele, quanto internos, quando o sangramento ocorre nas articulações ou músculos.

O sangue é composto por vários elementos, sendo que cada um desempenha uma função específica. De acordo com o clínico médico do Hospital VITA, João Luiz Carneiro, os fatores de coagulação trabalham em uma sequência estabelecida, sendo que ao final desse fluxo, o coágulo é formado e o sangramento é interrompido. Entretanto, em uma pessoa com hemofilia, na qual falta um elemento ou o mesmo não se apresenta em quantidade suficiente, esse processo ocorre de forma diferente. “Em hemofílicos, ao final da sequência, o coágulo não se forma e o sangramento continua ainda mais intenso”, explica o médico.

Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, 12 mil pessoas possuem a hemofilia entre os tipos identificados da doença: A e B. Não há diferença entre os tipos, apenas que a hemofilia acontece por carência do Fator VIII, e a B, por carência do Fator IX.

Hemofilia não tem cura, mas o tratamento, capaz de proporcionar a proteína essencial ao organismo, é feito com a reposição via endovenosa do fator deficiente e, pode ocorrer de dois modos: o profilático e o de demanda. Segundo Carneiro, o primeiro acontece antes de um episódio de hemorragia. Já o segundo, ocorre depois de um episódio de sangramento. No dia a dia, algumas medidas podem evitar episódios graves. Recomenda-se cuidado ao escovar os dentes, para não machucar a gengiva e a realização de cortes de cabelo e barba devem ser feitos com precaução. Além disso, os hemofílicos não devem usar medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, pois podem agravar os sangramentos. “O paciente que toma esses cuidados e faz acompanhamento médico pode levar uma vida normal”, conclui o especialista.

Fonte: Hospital VITA – 17.04.2015

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