Tecnologia a serviço da saúde é tema de Café da Manhã

Como as novas tecnologias digitais podem transformar não só a assistência em saúde, mas o próprio setor como um todo, reduzindo desperdícios, ganhando eficiência e conquistando o consumidor? É o que o Café da Manhã Anahp, em parceria com a Healthy IA, tentou responder na manhã desta terça-feira (31).

Para começar, Alessandra Petraroli, CEO e co-fundadora da Virtual Monitor, ressaltou que a saúde digital não é nem pode estar desconectada da saúde real: os parâmetros da assistência são feitos no consultório, assim como o plano terapêutico de cada paciente, e só depois entra a saúde digital.

“Hoje o sistema de saúde concentra gastos no paciente com múltiplas condições crônicas e farmacêuticas. O sistema precisa ser menos reativo e mais proativo, ser parceiro do paciente e ir em busca dele. Não tem como fazer isso sem tecnologia”, disse a especialista. “É ela que vai classificar, seja por DRG, ou analisando a alta hospitalar, é aí vamos escolher qual paciente será monitorado.”

Segundo ela, a tecnologia precisa ser adaptada às pessoas, alinhando objetivos e propósitos. O mesmo vale para a saúde. Assim, tecnologias vestíveis (wearables) são aliados dos médicos e profissionais de saúde ao fornecerem diagnósticos mais precisos, precoces e baseados em períodos prolongados de coleta de dados. A Internet das Coisas (IoT) é capaz de dar um “filme” construído com dados do paciente, em que todos os stakeholders se beneficiam. Mas para isso a instituição de saúde precisa estar preparada para lidar com os dados.

“De que me serve captar os dados do paciente se não tenho um sistema analítico por trás. Não tenho mais como tirar o digital da estratégia”, ponderou.

Alessandra e Rubens Mendrone, líder de inovação em saúde da Healthy IA, ressaltaram o papel do design thinking na formulação da chamada “jornada do paciente”, que pode (e deve) ser repensada a partir do uso de tecnologias.

Por último, Bernardo Madeira, Cofundador e especialista em blockchain da Smartchains, detalhou usos possíveis da tecnologia de transação de dados para o setor da saúde. Com o aumento da confiabilidade dos dados transacionados em plataformas de blockchain, há também um incremento de segurança da saúde dos pacientes, entre outras aplicações.

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