Regulamentação x Recomendações Associadas ao Reprocessamento de Endoscópios Flexíveis no Brasil

cafe2 cb73eO Café da Manhã Anahp desta quarta-feira, 4 de novembro, falou sobre a “Regulamentação x Recomendações Associadas ao Reprocessamento de Endoscópios Flexíveis no Brasil”, apresentando boas práticas para o reprocessamento dos endoscópios flexíveis, bem como recomendações ao uso de soluções desinfetantes no processo manual e automatizado.

Organizado pela Anahp e pela Johnson & Johnson Medical do Brasil – divisão da Johnson & Johnson especializada na fabricação de produtos inovadores para profissionais de saúde, como dispositivos médicos e equipamentos de diagnósticos -, o evento contou com a apresentação de Claudia Moraes, chefe de enfermagem do Serviço de Diagnóstico por Imagem e Endoscopia do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo.

Claudia abordou as etapas do reprocessamento, como pré-lavagem, teste de infiltração, limpeza manual, desinfecção de alto nível, enxágue e secagem, e chamou atenção para os principais riscos de transmissão de infecção.

“A fase de limpeza manual é a mais importante. Ela é obrigatória mesmo que haja um mecanismo automático de limpeza. Endoscópios são equipamentos reutilizáveis, complexos e que exigem conhecimento sobre como processá-los a fim de evitar a infecção cruzada. Além da superfície externa dos endoscópios, seus canais internos para ar, água, aspiração e acessórios são expostos a fluídos do corpo e outros contaminantes”, explica.

cafe1 956c1Segundo ela, apesar das vantagens dos sistemas automatizados, é necessário ter cautela em seu uso, pois fatores como manutenção e limpeza inadequada da máquina, utilização de água de baixa qualidade microbiológica, entre outros, podem levar a riscos. “Por exemplo, a pré-limpeza inadequada dos endoscópios pode gerar aumento da carga bacteriana da máquina. Um endoscópio sujo pode contaminar as reprocessadoras”, aponta.

Para Claudia, todo paciente deve ser considerado potencialmente de risco, por isso é necessário ter o mesmo rigor a cada procedimento. As suas recomendações para minimizar os riscos de infecções nos hospitais são: promover a conscientização e o treinamento periódico da equipe; fazer o monitoramento da limpeza; investigar surtos e dar feedback às equipes; manter investimentos; analisar as publicações científicas, as recomendações de sociedades de especialistas e as recomendações dos fabricantes; padronizar o processamento do endoscópio; e tornar disponível os procedimentos escritos e de fácil acesso.

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