NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em matérias publicadas nos dias 23 e 24 de julho, no portal G1, intituladas respectivamente “Maioria das queixas a planos de saúde é por prestação do serviço, diz ANS” e “Queixas sobre rede credenciada lideram em ouvidorias de operadoras de saúde”baseadas no Relatório Estatístico e Analítico do Atendimento das Ouvidorias das Operadoras de Planos de Saúde, publicado na semana passada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, ressaltamos que os dados não descrevem detalhadamente as questões relacionadas a prestadores de serviços de saúde.
 
A afirmativa no relatório – de que as queixas à rede credenciada ou prestadora representam 32,4% do total de 2014 – não foram especificadas adequadamente e acreditamos que, muitas vezes, dizem respeito à questões relacionadas ao gerenciamento por parte das operadoras de planos de saúde, tais como: imposição de autorização prévia, demora no atendimento por insuficiência de redes credenciadas, negativas de cobertura, entre outros.

Também chamamos a atenção para uma interpretação equivocada da pesquisa. Se 32,4% das reclamações são supostamente relacionadas aos prestadores de serviços de saúde, as demais 67,6% das reclamações são relativas às operadoras. O fato de subdividirem estas questões – financeiras, administrativas, cobertura e SAC – não significa que os prestadores são o grande problema.

Além disso, observa-se que muitas vezes as operadoras de planos de saúde constituem suas redes apenas com base em custos. Apesar dos esforços dos hospitais que buscam oferecer serviços de qualidade, algumas operadoras resistem em reconhecer a importância dos investimentos em acreditação e segurança assistencial.

Fonte: Anahp – 24.07.2015 
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