Café da Manhã Anahp discute erros de medicação

Feito em parceria com a Wolters Kluver, evento reiterou importância da disponibilidade de informações para as equipes clíncias

Eventos adversos com medicamentos custam US$ 136 bilhões e 100 mil vidas por ano nos EUA, segundo dados compilados pelo governo do país. Já as infecções relacionadas à assistência levam US$ 30 bilhões e 75 mil vidas. Estes graves problemas foram abordados no Café da Manhã Anahp realizado na quinta-feira (20), em parceria com a Wolters Kluver e com o tema “Como reduzir a incidência de erro por medicação”.

Segundo Fabio Lia, Diretor de Alianças Estratégicas da área de Efetividade Clínica da Wolters Kluwer Health, nos EUA os erros médicos aparecem em terceiro lugar entre as causas de morte, atrás de câncer e doenças cardíacas. Apesar da falta de números mais apurados no Brasil, um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais diz que os erros médicos matam entre uma e duas pessoas a cada três minutos no país.

“É importante falar do desafio que temos com relação a erros médicos, depois alavancar para erros de medicação e como podemos melhorar”, ponderou. Atualmente, 39% desses erros ocorrem no momento da prescrição do medicamento, 38% durante a administração e 11% na dispensação.

Lia ponderou a respeito da importância de um prontuário eletrônico amigável para o time clínico, o que é muito difícil de encontrar atualmente. Normalmente os sistemas são alimentados pela equipe médica e de enfermagem, mas são mais usados e pensados para os gestores. “Ele só pede informação, mas o que ele está trazendo?”, questionou.

Segundo o executivo, é necessário dar informações clínicas mais atualizadas possíveis, além de uma análise dos medicamentos e das relações medicamentosas, sempre baseadas em estudos e evidências, de forma automatizada. “Não adianta um dashboard lindo se o time clínico está descontente”, disse.

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