O desafio da padronização dos cadastros de produtos para os processos de compra e faturamento de hospitais foi o tema do Café da Manhã da Bionexo, que ocorreu na última terça-feira (11/10), na sede da Anahp.
O problema, que envolve os diferentes elos da cadeia: fabricantes, agências reguladoras (Anvisa e ANS), hospitais e também operadoras, tem como sua principal causa a falta de padronização nos cadastros dentro dos hospitais. “Nas instituições encontramos cadastro incompletos e desorganizados”, afirmou Vanessa Andrino, Coordena a equipe de Padronização e Classificação de Produtos da Bionexo.
Ocorre, muitas vezes, que o produto vindo do fabricante utiliza uma descrição que não é exatamente aquela que será utilizada pelos hospitais, muito menos a que será considerada ao repasse de informação via TUSS (Terminologia Unificada do Sistema de Saúde). Essa falha é facilmente identificada no sistema de gestão dos hospitais, pois muitas vezes, eles “não têm nem campo no sistema para colocar as informações da Anvisa e da ANS”, contou Vanessa.
Essa “limpeza” do cadastro, o que inclui a padronização das informações; unificação do cadastro; e atributos regulatórios são as premissas básicas do PDM- Padronização Descritiva do Material, serviço oferecido pela Bionexo.
Entre os benefícios, os hospitais passarão a ter as informações padronizadas e assim conseguirão gerir melhor os dados com as diferentes interfaces (fornecedor, ANS, Anvisa). Outra vantagem é saber o valor real do que está pagando por cada material de maneira específica, considerando suas características como marca e quantidade. Além disso, as informações padronizadas também ajudam no combate à glosa. “Por problemas administrativos não será possível glosar; só se for questão técnica”, garantiu a executiva.
